O sucateamento de pneus ocorre quando os pneus atingem um nível de desgaste em que não são mais viáveis para operação, seja por perda de desempenho ou por riscos à segurança.
Diversos fatores podem acelerar esse desgaste, como o tipo de terreno, sobrecarga nos caminhões e a falta de uma manutenção preventiva adequada.
Além disso, o controle do sucateamento de pneus é essencial para otimizar os custos de operação, já que apenas a substituição de pneus pode representar até 8% dos custos totais de manutenção de uma frota.
Empresas que não monitoram adequadamente o estado dos pneus perdem oportunidades de economizar por meio de reformas e compras estratégicas de pneus novos.
A seguir:
- Qual o índice aceitável de sucateamento dos pneus?
- Qual é o limite de desgaste dos pneus?
- Qual o treadwear ideal do pneu?
Qual o índice aceitável de sucateamento dos pneus?
O índice de sucateamento dos pneus refere-se à porcentagem de pneus que atingiram o limite de desgaste e precisam ser substituídos dentro de um período específico. E vale lembrar que um pneu é considerado sucateado quando atinge um ponto em que não pode mais ser recauchutado ou reutilizado com segurança.
Para frotas de caminhões trucados em aplicação rodoviária, por exemplo, o índice aceitável de sucateamento pode variar entre 5% e 10% ao ano, dependendo de fatores como quilometragem, tipo de operação e condições de manutenção.
Olhando de maneira mais ampla, para uma frota de caminhões em geral, o índice de sucateamento também pode variar entre 5% e 12% ao ano, dependendo do tipo de frota e das condições de uso.
Veículos que operam em áreas urbanas, por exemplo, tendem a apresentar um desgaste de pneus diferente de veículos rodoviários, devido à quantidade maior de frenagens, acelerações e manobras em velocidades mais baixas, além do impacto causado por ruas e avenidas urbanas.
Por outro lado, frotas que operam em áreas rurais ou industriais, enfrentando terrenos irregulares ou off-road, podem ter um índice de sucateamento mais elevado devido à abrasividade e à complexidade dos terrenos.
Vale notar que essas estimativas são baseadas em práticas de gestão de frotas e referências do setor, reforçando a importância e necessidade de registrar os dados da operação e nível de desgaste dos pneus ao longo do tempo para conseguir realizar análises precisas e entender, de fato, quais são os fatores que influenciam o índice de sucateamento da sua frota especificamente.
Quando o índice de sucateamento ultrapassa os níveis aceitáveis, a empresa deve revisar seus procedimentos de manutenção e reposição.
Qual é o limite de desgaste dos pneus?
No Brasil, a legislação estabelece que o sulco mínimo permitido para um pneu em operação é de 1,6 mm, conforme definido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Abaixo desse limite, o pneu é considerado impróprio para uso, pois oferece pouca aderência, especialmente em condições de chuva, aumentando o risco de aquaplanagem e acidentes.
Entretanto, a Prolog, empresa especialista em tecnologia para gestão de pneus, recomenda que os gestores de frotas considerem um limite mais conservador de 2,5 mm de profundidade de sulco. Isso permite que o pneu ainda tenha uma margem de segurança antes de chegar ao limite legal, além de possibilitar a recapagem ou o reparo do pneu antes que seu estado piore.
Monitorar regularmente a profundidade dos sulcos é uma prática essencial na gestão de pneus. O uso de tecnologias de monitoramento, como sensores de pressão e aferidores eletrônicos de sulco, pode ajudar a prever quando os pneus precisam ser substituídos ou reformados, evitando problemas na estrada.
Qual o treadwear ideal do pneu?
O treadwear é uma medida de durabilidade do pneu e indica quanto tempo ele deve durar em condições normais de uso.
Um índice de treadwear mais alto indica que o pneu tem maior resistência ao desgaste e pode rodar por mais tempo antes de precisar ser substituído. No entanto, o treadwear também deve ser compatível com as condições específicas de operação da frota.
Para frotas de caminhões trucados, que geralmente percorrem longas distâncias em estradas rodoviárias, o ideal é escolher pneus com treadwear elevado e boa resistência ao calor, já que o uso prolongado em rodovias tende a aquecer os pneus e acelerar o desgaste.
Gerir eficientemente o sucateamento de pneus é essencial para reduzir custos, evitar paradas inesperadas e garantir a segurança nas estradas.
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