Na terça- feira, dia 08 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Combustível do Futuro, que estabelece normas para a adoção de combustíveis mais limpos e sustentáveis no Brasil.
Essa nova legislação, aprovada por unanimidade no Congresso após quatro meses de negociações e ajustes, reflete o compromisso do governo com a sustentabilidade e a redução de emissões de gases de efeito estufa.
O principal objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao promover o uso de biocombustíveis, eletrificação, hidrogênio verde e outras fontes alternativas de energia de baixo carbono.
Entre as principais medidas da proposta está o aumento das misturas de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel, além de uma série de iniciativas para incentivar a mobilidade sustentável e fortalecer o papel do Brasil, posicionando o país como líder em energia renovável — sendo parte da “agenda verde” do Legislativo.
Além do marco do combustível do futuro, essa pauta se alinha a outras importantes políticas industriais como o Mover, a Nova Indústria Brasil e o Rota 2030.
O parlamentar que relatou o projeto, também responsável pelo marco do hidrogênio sancionado anteriormente, destacou que a aprovação do marco legal do mercado de carbono é a próxima prioridade da agenda.
A regulamentação também tem como objetivo atrair investimentos de até R$200 bilhões para o setor. Com a implementação dessa legislação, espera-se que o país se torne um dos principais agentes globais na produção de combustíveis sustentáveis, fortalecendo a indústria nacional e criando novas oportunidades de negócios e exportações.
Com a sanção da lei, a expectativa é que ela entre em vigor progressivamente, trazendo mudanças na estrutura do setor de transporte e energia. A indústria, especialmente as empresas de logística e transporte, deverá se adaptar às novas exigências
Assine nossa newsletter e fique por dentro das novidades sobre as últimas inovações e mudanças no setor de transporte.