Os pneus industriais são utilizados, principalmente, em operações com carrinhos e empilhadeiras.
Sua principal função é suportar o grande peso das cargas ainda garantindo segurança aos condutores. O truque para cumprirem com isso é simples: manter os pneus em boas condições.
Para isso, esse guia vai te ajudar! Primeiro:
Quais as características e usos dos pneus industriais?
Como qualquer outro pneu, o material mais presente é a borracha e apresentam variações de tamanho, capacidade de carga e velocidade, assim como um indicativo de pressão ideal. Sua validade também é de 5 anos.
O diferencial, como seria esperado, é a carcaça reforçada, trazendo mais resistência aos pneus.
Em adição, a profundidade dos sulcos é maior e os desenhos da banda são desenvolvidos para gerar mais estabilidade aos equipamentos. Geralmente, têm uma largura maior para sustentar melhor os pesos carregados.
Alguns dos principais modelos incluem:
- Carrinhos industriais – foco na aderência ao solo para realizar manobras;
- Empilhadeira maciço – para uso interno, não precisam ser inflados com ar;
- Empilhadeira pneumático – funcionam com a pressão de ar, trazem mais estabilidade aos veículos;
- Portuário – também focam na estabilidade dos veículos, principalmente os que rodam em portos e docas.
Como escolher os pneus industriais mais adequados?
A escolha deve ser feita pensando primeiro no veículo que receberá os pneus. Assim, você já sabe identificar melhor o tipo e tamanho de pneu necessário.
Igualmente, o tipo de operação é importante — os pneus serão usados em um ambiente externo ou interno? Terreno acidentado? Asfalto queimado?
Ainda mais: quantas horas de operação o pneu terá? Qual a velocidade máxima de uso? Qual o peso da carga? E a distância a ser percorrida?
São todas respostas que você precisa para escolher um pneu que tenha o melhor desempenho.
O custo-benefício deve ser considerado, mas é algo que você descobrirá conforme utiliza diferentes marcas e modelos nas suas operações. Apenas se certifique de ter um meio de controle de pneus industriais adequado para registrar os dados e conseguir, de fato, analisar essas informações.
Quais as consequências de uma escolha errada?
Em outras palavras: qual a pior coisa que poderia acontecer se usar o pneu errado?
As consequências podem ser bem graves, incluindo aumento de despesas com manutenção, máquinas paradas, perda precoce de pneus e acidentes em operação.
Entendendo que o controle dos veículos industriais é feito por hora trabalhada, um pneu de baixa eficiência pode aumentar o tempo de operação e gerar um CPH (custo por hora trabalhada) mais alto do que poderia e deveria ser.
Às vezes, pagar por um pneu mais caro, mas que reduz os custos gerais da operação (considerando o CPH) compensa mais do que ficar comprando as peças mais baratas. No fim, você paga mais trocando pneus muito baratos do que gastaria com a compra de um item um pouco mais caro, mas de alta performance e durabilidade.
Quais as melhores práticas de conservação dos pneus industriais?
Basicamente, manter os pneus calibrados (para pneumáticos) e controlar o ciclo de hora de trabalho (maciços) já é uma boa parte do caminho para pneus de alta durabilidade. Porém, há vários outros cuidados no controle de pneus industriais que podem te ajudar nessa missão.
A começar pela compra do pneu certo, como já descrevemos acima.
Depois, realizar a capacitação do condutor nos equipamentos é essencial. Para a maioria das máquinas, já existe a necessidade de uma habilitação especial, mas ainda é importante que você tenha instruções de uso e cuidados para passar-lhes.
Por exemplo, os limites de carga do pneu devem ser respeitados, assim como esta deve ser distribuída uniformemente no veículo.
Manter (e cumprir) o cronograma de inspeções de máquina e pneus é crucial. Assim, você evita problemas antes que eles aconteçam, diminuindo os custos com manutenções corretivas e tempo de ociosidade de veículos.
Nesse momento, analisar a necessidade de ajustes mecânicos, como folgas nas pontas de eixos ou terminais de direção.
Quanto à armazenagem dos pneus, muito cuidado para não deixar os pneus em locais que possam ser dispostos em pilhas sem contato direto com o chão, onde não peguem sol ou tenham contato com substâncias degradantes.
Outro ponto: saber a hora de trocar os pneus. Se continuar usando e gastando a borracha do pneu mesmo após ela chegar no seu limite, pode gerar danos ao veículo. Portanto, sempre acompanhe o desgaste e faça as trocas como previsto.
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