O preço médio da gasolina e do diesel sofreu um aumento de 1,64% em julho, refletindo um repasse realizado após o aumento de 7% no valor cobrado pela Petrobras das distribuidoras, conforme dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL).
Apesar de o aumento ter sido gradual ao longo de três semanas consecutivas, o custo com combustível destacou-se após um período de 8 meses de preços estáveis — o que foi ao menos uma boa notícia em comparação ao último ano para os gestores de frotas que enfrentaram variações constantes e aumentos durante o ano de 2023.
Sobre essa alta, Thiago Fagotti, analista de dados do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), comenta:
“No cenário nacional, a média do diesel apresentou um aumento nos preços pela terceira semana consecutiva, indicando uma tendência de elevação. No entanto, o cenário é estável e está longe da volatilidade observada em anos anteriores”.
A análise foi realizada comparando os períodos de 07 a 13 de julho e de 14 a 20 de julho, sendo o aumento aplicado a partir de 09 de julho.
De maneira geral, o repasse desses valores ao consumidor final é influenciado por fatores como a mistura de etanol, tributos, margens da distribuição e da revenda, e ajustes de refinarias privadas e de importações.
As capitais brasileiras mostraram variações distintas, com Manaus registrando um aumento de 3,77% no diesel comum, e Rio Branco destacando-se como a capital com o diesel mais caro, onde o S10 foi encontrado a R$7,29 e o comum a R$7,23.
Em contraste, Salvador apresentou uma redução de 4,65% no preço do diesel comum.
Diante de cenários como esse, os gestores de frotas devem monitorar as oscilações de preço e implementar estratégias para reduzir os impactos financeiros em suas operações de transporte.
Emerson Bastos, especialista da Prolog com mais de 20 anos de experiência em gestão de frotas e logística, recomenda:
“Em momentos de alta nos preços dos combustíveis, uma das estratégias que eu usava na gestão de frotas era intensificar as práticas de manutenção preventiva. Manter os veículos em um estado de funcionamento ideal pode melhorar a eficiência de combustível e reduzir o consumo desnecessário. Além disso, revisar rotas para evitar tráfego intenso e otimizar a logística de carga ajuda a minimizar o impacto dos aumentos de preço.”
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