Quantos pneus tem um caminhão?

Quantos pneus tem um caminhão pode mudar conforme seu modelo e a quantidade de eixos que possui. Entenda como montar seu inventário de pneus!
Entenda quantos pneus tem um caminhão.

É importante entender quantos pneus tem um caminhão para planejar melhor seus orçamentos, inventário e aquisição de novos ativos.

Porém, a quantidade pode variar conforme o número e tipos de eixos que cada modelo possui, pois eles podem ser simples, duplos ou triplos.

Além disso, existem diferentes tipos de pneus para atender às necessidades das operações da frota. E isso é importante porque pode impactar na dirigibilidade do veículo, além de causar desgaste prematuro em seus componentes. 

Confira mais a seguir:

Quantos pneus tem um caminhão?

A quantidade de pneus de um caminhão depende de seu modelo e quantidade de eixos. 

Um eixo simples, por exemplo, possui um par de rodas, totalizando 2 pneus. Já um eixo duplo (ou tandem), geralmente têm dois pares de rodas, o que totalizam 4 pneus.

Para saber quantos pneus tem um caminhão, também é preciso considerar o modelo do veículo:

  • Toco ou Semi-Pesado (4×2): esse caminhão tem 2 eixos e 6 pneus ao todo. Quando falamos “4×2”, quer dizer que ele tem 4 rodas, mas só 2 delas ajudam a mover o caminhão.
  • Traçado (6×4): esse tipo tem 3 eixos, normalmente com 10 pneus no total. “6×4” significa que, das 6 rodas, 4 são usadas para movimentar o caminhão, dando mais força principalmente na parte de trás.
  • Truck (6×2): também tem 3 eixos, mas pode vir com 8 pneus. Aqui, “6×2” indica que tem 6 rodas, mas apenas 2 têm a função de movimentar o caminhão.
  • Bi-truck (8×2 ou 8×4): com quatro eixos, dependendo do modelo, pode ter 12 pneus (8×2) ou até 16 pneus (8×4). Isso quer dizer que, ou tem 8 rodas com 2 ajudando a mover, ou 8 rodas com 4 para a tração.

Quais são os tipos de pneu para caminhão?

Existem diversos modelos e cada um atende, com eficiência, as diferentes necessidades do setor de uma transportadora. Escolher corretamente os tipos de pneu impacta de forma positiva no consumo de combustível e até mesmo na conservação dos componentes do veículo.

Você pode ler sobre os 5 tipos de pneus de caminhão em mais detalhes, mas, basicamente, eles são:

  • Alta severidade: indicados para rodar em trechos urbanos, como ônibus de transporte público e caminhões que fazem entregas em geral, pois são mais duros e pesados.
  • Baixa severidade: são construídos com uma estrutura mais leve, por isso são apropriados para veículos que percorrem estradas asfaltadas e vias expressas.
  • Média severidade: apresentam características dos tipos anteriores, já que rodam tanto por vias asfaltadas, quanto por ruas inclinadas e esburacadas. São aconselháveis para viagens regionais e possuem balanceamento entre resistência e velocidade.
  • Off-road: são apropriados para contato com terra e barro. Suas características englobam alta aderência ao solo e maior resistência a desgastes. É o caso de caminhões que operam em áreas de mineração e de construção civil.
  • Misto: ficam entre os off-road e os comuns, de asfalto. Eles seguem a mesma lógica para caminhões que percorrem vias asfaltadas e de terra, por exemplo, os de lixo e agrícolas.

Quantos pneus precisa ter no inventário da frota?

Isso será determinado, principalmente, pela quantidade de placas que tem na frota. No inventário de pneus, você precisa de uma quantidade “extra” para trocas planejadas e/ou imprevistos.

Esse número é determinado por cada gestor com duas informações principais:

  • Saber quantos pneus tem um caminhão — para cada modelo disponível, você entende quantos pneus são necessários ter em uso.
  • Entender quantos pneus são descartados todos os meses — identificando a quantidade de novos pneus que precisam ser instalados nos veículos em cada período.

Por exemplo:

Uma frota com 100 veículos, contando com cavalos e carrocerias, possui, em média, 2.500 pneus na operação e, dependendo da sua gestão, pode perder cerca de 10 pneus ao mês.

Ou seja, precisa haver, no mínimo:

  • 2.500 pneus ativos;
  • 1 estepe por veículo (no exemplo dado, 100 estepes);
  • 10 pneus novos (por mês), para as trocas previstas;
  • 1 pneu novo por veículo, para casos de emergência.

Inclusive, você também pode comprar e manter pneus para serem trocados conforme necessidade de trajeto realizado ou condições climáticas. Para explicar melhor: alguns pneus são mais adequados para dias de chuva, pois geram uma tração melhor na pista molhada.

Enquanto isso, se o caminhão precisa realizar uma rota que passa apenas por uma estrada de asfalto, usa pneus de severidade média ou baixa. Enquanto um que passa por uma mistura de asfalto e estrada de chão deve preferir a instalação de pneus mistos.

É importante considerar todas essas possibilidades conforme operações realizadas na sua empresa para determinar as compras e inventário da frota.

Inclusive, o inventário tem como principal objetivo o controle de pneus, já que é através dele que se pode obter dados como o número exato desses itens, quantos e quais estão disponíveis.

Ele serve, portanto, para registrar a quantidade de pneus, o estado de conservação e o status (como em uso, para conserto e outros) — sendo parte essencial da gestão de pneus. Esta, por sua vez, já se tornou de extrema importância nas frotas.

Por meio dela, o número de descarte antecipado de pneus é zerado e, os custos de novas compras, reduzido.

Como saber a hora de comprar pneus novos?

Sempre que você perder algum pneu, ou enviar ativos à recapagem, ações que mexem no inventário de pneus, retirando peças de lá você pode já considerar novas compras.

Além disso, com a gestão de pneus, também é possível ter a previsão de troca dos ativos. Isto por meio do controle e análise dos dados coletados. Dessa forma, você consegue identificar, com pouco esforço, os momentos de compra de pneus novos.

Outros momentos que podem indicar essa necessidade são quando:

Houver vibrações ou ruídos

Ruídos e vibrações podem ser indicadores de diversos problemas, desde peças desgastadas até o mau alinhamento das rodas e calibragem incorreta dos pneus. Por isso, é importante levar o veículo para uma inspeção completa.

Como os pneus podem ser a causa desses problemas, você já deve se preparar para comprar pneus novos, pois será necessário retirar ativos novos (ou recapados) do estoque para instalar no veículo.

A banda de rodagem estiver baixa

É natural que, com o passar do tempo, os sulcos dos pneus se desgastem. Se o marcador estiver abaixo do TWI indicado, é hora de repor o pneu.

Encontrar bolha ou protuberância na lateral

As bolhas que se desenvolvem na lateral do pneu podem ser causadas por defeitos de produção, como também pela consequência da entrada de ar entre as várias camadas internas do pneu — geralmente, causada por cortes ou furos devido à baixa pressão dos pneus e ao impacto gerado nas estradas.

Somente um especialista pode encontrar e resolver o problema corretamente, caso tenha solução.

De qualquer maneira, o pneu precisa ser retirado do veículo e instalado um novo ativo, trazendo a necessidade de você planejar uma nova compra.

Estiver próximo ou ultrapassado seu tempo de uso recomendado

A maioria dos fabricantes de pneus recomenda a substituição das peças a cada cinco anos, a partir de sua data de fabricação. Isso porque a borracha pode começar a perder suas propriedades e já não ter um desempenho como esperado.

Na maioria dos casos, o pneu passa por recapagens antes mesmo de chegar neste tempo. Mas, fica o aviso!

Afinal, você só consegue que os pneus desempenhem melhor e tenham sua durabilidade aumentada, possibilitando também mais recapagens, com a gestão de pneus adequada.

Aproveite e faça já o download gratuito do nosso e-book de gestão de pneus e aprenda quais são seus benefícios, as tarefas incluídas e muito mais!

Autor

Luiz Felipe

Sócio fundador e CTO na Prolog App

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