Tecnologia e big data no setor logístico: qual a relação?

Que tal finalmente entender o que é big data e qual é o papel dele na logística e gestão de frotas? Chegou a sua oportunidade!
Entenda mais sobre o papel do big data na logística.

O big data na logística tem uma função bastante clara: trazer facilidade, organização e produtividade às empresas de transporte.

De maneira geral, ainda é usado por poucas transportadoras, mas é uma realidade que está mudando — e queremos participar dessa mudança! Por isso, trazemos conteúdos bem completos e detalhados sobre assuntos relacionados.

Hoje, você vai conferir:

O que é big data?

Como funciona o big data na logística?

Quais são as implementações do big data na logística?

O que é big data?

Esse termo, traduzido literalmente como “grande dado”, se refere a um grande volume de dados. Caso você não esteja totalmente por dentro da era dos dados que estamos vivendo, saiba que são gerados um volume absurdo de dados todos os anos.

Inclusive, a estimativa para o ano de 2021 é de que sejam gerados 35 trilhões de gigabytes.

Quanto ao big data nos serviços logísticos, os dados podem ser referentes a diversos fatores. Por exemplo, sobre fornecedores, colaboradores, veículos, pneus, sobre o armazém, e assim por diante. 

Aliás, antes de continuar, vale ressaltar o porquê eles são importantes também, né?

O motivo é que eles podem ser usados na alteração e otimização de processos e estratégias da empresa de logística. Assim, trazendo resultados mais precisos através de informações reais e concretas.

Outro fator que se costuma falar é sobre os “5 V’s” do big data. Na verdade, eles são basicamente uma descrição do que ele é e do que fornece a quem os utiliza:

  1. Volume
  2. Velocidade
  3. Variedade
  4. Veracidade
  5. Valor

Como funciona o big data na logística?

Entrando mais na questão do big data na logística, há diversos benefícios de realizar essa aplicação na gestão da sua transportadora. Então, ele funciona para:

Reduzir custos

A visibilidade sobre cada detalhe de cada processo ajuda o gestor a identificar oportunidades para realizar mudanças que tornem as tarefas mais rápidas e eficientes. Ou seja, trazendo uma economia de tempo e, por consequência, de dinheiro. 

Além disso, rastrear dados sobre veículos é essencial para entender qual está causando mais problemas, se tem algum motorista específico que tem mais ocorrências, qual marca e modelo de pneu é perdido mais rápido, e assim por diante.

Todas essas informações darão um direcionamento para você investir em veículos melhores, pneus mais adequados, treinamentos para motoristas, etc., que são o meio para a redução de custos gerais da empresa de transporte.

Integrar a cadeia de suprimentos

Se até pouco tempo atrás era difícil manter uma comunicação clara e concisa entre todas as partes de uma cadeia, agora tudo mudou. Com o big data na logística, o acompanhamento de uma compra virou algo simples.

Isto acontece através da conexão e interposição de dados do cliente, distribuidores e/ou varejistas centralizados em um único local. Embora a forma de coleta de dados para cada um destes seja diferente, é possível realizar a integração de todos em um único sistema para ter essa facilidade de observação e análise do processo como um todo.

Dessa forma, também, criando um processo de distribuição bem mais produtivo. Introduzindo assim o próximo tópico:

Tornar a operação mais eficiente

Não há nenhuma dúvida quanto a isso. Os dados são praticamente um sinônimo de produtividade e eficiência. Eles possibilitam mudanças concretas, baseadas no que realmente acontece.

O acompanhamento constante deles permite, resumidamente, duas coisas:

  • identificar falhas e erros nos processos da empresa;
  • criar novos e melhores métodos de trabalho na transportadora.

Quais são as implementações do big data na logística?

Entregas last-mile

O last-mile é a parte final de uma entrega, onde o produto vai até o consumidor final, e, normalmente, é a etapa de maior custo da operação. Por que isso?

É uma consequência, muitas vezes, de um planejamento falho. Afinal, a entrega até o cliente final passa pelo tráfego urbano e pode, em muitos casos, sofrer com ociosidade do veículo e/ou do motorista.

Onde entra o big data? No monitoramento do transporte para otimização de rotas!

Ao utilizar aparelhos GPS ou sistemas específicos para rastreamento de frotas, a central (ou mesmo a torre de controle logístico, se for algo que a sua empresa investir), recebe os dados e pode estudá-los a fim de identificar onde estão os piores trechos e o que realmente está aumentando essa etapa final de entrega.

Igualmente, você cria rotas e horários melhores para as entregas. Visando, assim, menos ociosidade, menos perda de tempo e mais economia no last-mile.

Controle de fraudes

O big data na logística também tem seu papel aqui. Assim como o monitoramento e/ou rastreamento pode auxiliar na otimização do last-mile, ele pode ser benéfico no controle de fraudes. Pelo menos quando ele acontece em tempo real!

Assim, é possível ver se há algum comportamento suspeito ou atividade que prejudique a eficiência da entrega. Além de fraudes, serve para evitar e ter menos prejuízos com roubos de carga e sequestros relâmpagos.

Comércio exterior

Quando falamos de comércio exterior, tanto para casos de importação quanto de exportação, o big data é o meio de saber fácil e rapidamente onde está a carga, prevenindo possíveis problemas e tomando ações imediatas, quando necessário.

Os agentes de carga, por exemplo, são um dos principais grupos que podem se aproveitar das vantagens do big data já que seu papel envolve a troca de informações entre diferentes partes e durante todo o processo de transporte — desde a cotação do frete até a mercadoria chegar em seu destino final.

Se um transporte nacional já tem um grande número de informações para lidar, o comércio exterior tem ainda mais, o que abre margem para mais erros.

Portanto, é muito importante ter controle sobre os dados e usar meios tecnológicos para o gerenciamento de big data. Inclusive, em relação aos frete marítimo e frete aéreo, que são os tipos mais comuns quando falamos de importação ou exportação de produtos.

Com o grande volume de dados que geramos diariamente, se torna fundamental utilizar uma solução para inteligência de mercado no comércio exterior.

Autor

Luiz Felipe

Co-fundador e CTO da Prolog, desde 2016 se dedica à Prolog, onde além da tecnologia, já colocou um pé no marketing e nas vendas, constantemente buscando novos conhecimentos para trazer excelência à Prolog e seu time.

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