Uma frota de veículos leves, como a de motos, embora seja de manutenção mais simples e barata que a de pesados, ainda precisa de uma gestão atenta e cuidadosa. Por exemplo, usando ferramentas como o checklist de motos e monitoramento de rotas.
Por muito tempo usadas no transporte urbano de refeições prontas, as motos agora estão se popularizando como um meio viável para transportar cargas. Claro, os volumes e características dos produtos diferem muito de outros tipos de veículos — principalmente dos caminhões, que são o meio de transporte de carga mais comum nas estradas brasileiras hoje.
O crescimento do uso da tecnologia e a necessidade de realizar entregas com mais rapidez são motivos marcantes para mudanças como essa na cadeia de suprimentos.
Inclusive, conforme o setor logístico passa por essas transformações na forma como os produtos são transportados, existe uma necessidade maior de realizar uma gestão mais estratégica e próxima do chão-de-fábrica.
Por isso, vamos detalhar um pouco mais:
Como funciona a gestão de uma frota de motos?
Assim como toda gestão de transportes, é preciso estabelecer uma metodologia de gestão. Ou seja, definir quais são as tarefas de uma rotina na frota, padronizar a realização dessas tarefas, instaurar a coleta de informações sobre veículos, pneus e viagens para ter conhecimentos reais na tomada de decisões, etc.
Por serem veículos de pequeno porte, as motos transportam embalagens pequenas e leves. Isso não quer dizer que elas estão livres de riscos como acidentes, roubos ou danos ao veículo.
A gestão, antes de mais nada, é o melhor caminho para prevenir esses problemas. Ainda mais, é com o planejamento cuidadoso de um gestor que as entregas são realizadas cumprindo prazos corretamente, controlando e otimizando os gastos da operação, e aumentando a durabilidade dos veículos.
Em uma situação como a de uma pequena empresa, com poucas motocicletas, pode acontecer de não ter um gerente de frota dedicado. Isso afeta o modo como os veículos são cuidados — e mesmo se há qualquer tipo de processo de manutenção sendo feito.
Por isso, é essencial encontrar recursos para investir em uma gestão focada ou, no mínimo, em treinamentos para conscientizar os motoqueiros a realizarem os cuidados necessários.
Uma coisa é certa, em qualquer caso, a necessidade de manutenção preventiva é nítida. Cada motorista deve criar e/ou usar um checklist de motos para garantir que seu veículo seja mantido adequadamente.
Quais os benefícios do checklist de motos para a manutenção preventiva?
Garantir que as motocicletas estejam em boas condições para realizar uma viagem sem qualquer problema é o principal. É uma questão de segurança para a frota e seus colaboradores, credibilidade para a empresa e redução de custos com consertos mecânicos.
De maneira geral, os benefícios se resumem em 3 aspectos principais:
- Evitar a manutenção corretiva das motocicletas, diminuindo os custos com reparos;
- Manter a moto em perfeito funcionamento, com níveis de fluidos e pressão dos pneus em medidas ideais para melhor o desempenho e aumentar a durabilidade dos veículos;
- Dar aos motoristas a capacidade de conhecer seus veículos, assim como a liberdade de trazer sugestões e conhecimento para melhorar tanto o checklist de motos quanto a gestão da frota como um todo.
Por isso, mais do que ser de interesse do gestor montar um checklist e solicitar que todos os motoristas cumpram com a inspeção dos veículos, é de interesse dos próprios condutores garantir a eficiência de suas entregas sem interrupções.
Antes gastar 5 minutos diariamente em uma inspeção pré-viagem do que deixar o veículo parado na manutenção corretiva durante dias ou semanas após a ocorrência de um incidente na estrada.
Como fazer um checklist de motos?
O primeiro passo é identificar o que precisa ser incluído na lista de inspeção. Isso pode variar dependendo da marca e do modelo da motocicleta, mas há alguns itens em comum para todas, como a inspeção de freios e pneus.
Depois, é importante criar um cronograma para inspeções regulares. Essa programação deve ser pensada de acordo com a necessidade de cada frota. Assim, se a moto é utilizada todos os dias, a inspeção diária dos principais componentes é crucial. Caso só pegue estrada uma vez na semana, por exemplo, o checklist pode ser realizado com um intervalo de tempo e detalhamento de inspeção maior.
Também, é preciso definir qual será o modelo do checklist — papel, planilha ou software.
Ao optar pela primeira alternativa, já saiba que precisa dedicar mais tempo na construção e análise das informações dela. Afinal, precisa criar e desenhar ela para otimizar o tempo de inspeção, colocando todos os itens em uma sequência lógica de verificação do veículo.
A planilha, embora mais prática e dispensando o uso de papel, ainda tem um risco de erros e mal-entendimento dos dados. Já com o software para checklist de motos, você recebe produtividade, padronização e praticamente a eliminação de todos os erros. Além disso, a leitura dos dados e criação de relatórios é automatizada.
Qualquer que seja o modelo escolhido, seu próximo passo para criar o checklist de motocicletas é apresentar à equipe a solução escolhida, ensinando a realizar o preenchimento e conscientizando sobre a importância de cumprir o cronograma.
O que consta no checklist para motos?
Embora existam variações entre marcas e modelos de motos, alguns itens comuns incluem:
- Verificar níveis de fluido das transmissões;
- Inspecionar o desgaste e pressão dos pneus;
- Notar possíveis danos nas rodas;
- Examinar freios, correias e filtros;
- Verificar a fiação elétrica;
- Conferir o óleo do freio e lubrificante do motor;
- Analisar a limpeza do sistema de arrefecimento.
É possível fazer checklist com celular?
Sim, totalmente possível através de um sistema digital de checklist de motos. Além de possível, é bem mais prático e rápido de criar e usar. Ficou curioso em conhecer melhor essa ferramenta?
Dá uma olhada nesse vídeo que mostra a abertura de ordens de serviço após completa a inspeção de um veículo: