Os danos nos pneus são inevitáveis. Principalmente quando consideramos que ele é o responsável por suportar a carga, os buracos e pedras, sempre ficando entre as diversas superfícies e o veículo.
Infelizmente, não há magia que previna isso. Porém, temos cuidados e melhores práticas que devem ser seguidas para prevenir a perda total do pneu antes da hora.
Sabia que a validade dos pneus é de 5 anos? Porém, há muitas frotas que perdem pneus muito antes disto por falta de uma gestão eficiente.
Inclusive, deixando de realizar a recapagem de pneus por “besteiras”. Um gestor atento precisa saber quais são os principais defeitos que acontecem nos pneus, os reconhecendo e evitando por medidas preventivas que prolonguem a sua vida útil.
Portanto, vamos ajudar você a identificar e evitar as avarias mais comuns que podem surgir nos pneus de um caminhão.
Tipos de danos nos pneus
Abaixo trouxemos os danos de pneus mais recorrentes, mas, lembre-se que somente essas informações não fornecem um diagnóstico. Diante de qualquer avaria nos pneus, leve o veículo imediatamente a uma oficina e faça a manutenção necessária para garantir a segurança do veículo, combinado?
Agora, confira os tipos de defeitos que o pneu pode apresentar:
1. Desgaste dos pneus
Existem muitos tipos de desgastes de pneus. Os três principais e mais comuns:
- Desgaste unilateral: aparece na lateral da banda de rodagem do pneu, seja esquerda ou direita. Normalmente, indica que alguma peça está fora do seu devido lugar, podendo ser problemas nas molas, abraçadeiras ou suspensão.
- Desgaste diagonal: quando o desgaste acontece em partes específicas da banda de rodagem, sem nenhum tipo de padrão, significa haver folga nos rolamentos dos eixos e que os pneus estão desbalanceados.
- Desgaste central: presente em carros de mais cilindros e ocorre durante uma aceleração repentina e intensa, como arrancar rápido quando um semáforo abre, deixando o centro do pneu mais gasto.
2. Aparecimento de saliência no flanco do pneu radial
Quando os cabos de aço que ficam na estrutura interna do pneu se quebram, aparecem alguns calombos que parecem veias na lateral da borracha. De modo geral, essas deformações surgem por causa de fortes impactos, como o passar por lombadas, buracos e tachões.
3. Separação das cintas da banda de rodagem
Esse tipo de problema é muito comum, principalmente porque ele é consequência da calibragem baixa de pneus, junto ao excesso de peso e superaquecimento. Se o pneu não for mantido com a pressão ideal, as cintas da banda de rodagem separam-se e a única solução é o descarte.
4. Exposição das lonas/cintas na extremidade dos pneus
A causa da exposição das lonas nas extremidades dos pneus é a falha nos eixos ou nos terminais, que podem estar desalinhados. É possível reverter esse tipo de situação com a manutenção do pneu – mas apenas em casos leves e intermediários.
5. Desagregação da banda de rodagem
A banda de rodagem pode soltar da roda caso o motorista não tome o cuidado necessário ao dirigir, principalmente nas estradas de chão e muitas pedras. Para saber se, nesse caso, há conserto, somente a inspeção do pneu realizada por um borracheiro profissional.
6. Rachadura na banda de rodagem
Quebra e rachadura na borracha do pneu são problemas que surgem quando não há lubrificação ideal na montagem e desmontagem da roda. Caso o dano não atinja o talão, é possível consertar.
Nos pneus diagonais, a rachadura também ocorre pela calibragem incorreta ou pelo excesso de carga no veículo. Vale confirmar se todos os pneus instalados no veículo aguentam o mesmo peso de carga.
7. Surgimento de cortes e furos
Cortes e furos nos pneus são danos de pneus frequentes, isso porque são consequências externas das más condições das estradas e objetos cortantes ou pontiagudos no chão. Geralmente, esse tipo de problema é resolvido com facilidade, mas você precisa consultar um mecânico imediatamente após constatar a lesão.
O que fazer para evitar danos nos pneus?
A melhor recomendação que nós podemos dar, é:
Tenha um processo de gestão de pneus na sua rotina de frota.
Quando o assunto é frota de caminhões ou, até mesmo, de ônibus, que possui uma grande quantidade de veículos pesados para monitorar, esse detalhe faz toda diferença.
Manter a revisão é o caminho mais seguro para que esses defeitos sejam evitados. Ou, quando surgem, que tenham o reparo ideal o quanto antes, impedindo a fadiga da carcaça, o descarte e o alto custo que é comprar novos ativos.
A manutenção deve acontecer de acordo com as recomendações de fábrica do veículo, por isso, fique atento à quilometragem do caminhão, verifique a profundidade dos sulcos dos pneus com frequência, realize o rodízio dos pneus, entre outras exigências que, com auxílio de um gestor, vai ser fácil manter.
Inclusive, as definições de prazos e cronogramas de inspeção e manutenção de pneus será melhor com o auxílio de dados concretos sobre os pneus da sua operação de transporte.
Nesse caso, a utilização de tecnologias para gestão de pneus se torna muito benéfica.
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