O downtime na manutenção da frota é um indicador da ineficiência em suas operações, representando o tempo de inatividade dos veículos devido a problemas que poderiam ser evitados com as estratégias certas.
Essa pausa não planejada pode significar custos adicionais, tanto por reparos emergenciais que surgem quanto por perda de produtividade e até de receita em casos onde não há veículos disponíveis para realizar as rotas e entregas necessárias.
É importante saber medir o downtime e, igualmente, você deve entender as principais causas e soluções para evitar um alto tempo de inatividade dos veículos da frota.
Confira a seguir:
- O que é downtime na manutenção da frota
- Quais são os prejuízos do downtime na manutenção da frota?
- Principais causas de um downtime ruim na manutenção da frota
- Como medir o downtime na manutenção da frota
- Estratégias para a redução do tempo de inatividade do veículo
O que é downtime na manutenção da frota?
“Downtime”, em portugês, significa “tempo de inatividade”. Na manutenção de frotas, esse termo se refere ao período em que os veículos estão fora de funcionamento, geralmente devido a necessidade de manutenções não planejadas.
Além do impacto na atividade dos veículos e na operação logística, afetando a capacidade de cumprir com as entregas programadas, o downtime gera custos adicionais à frota.
Portanto, compreender e gerenciar esse indicador é fundamental para manter a eficiência e economia das operações da frota.
Quais são os prejuízos do downtime na manutenção da frota?
Os prejuízos decorrentes do downtime na manutenção da frota abrangem aspectos tangíveis (ou quantificáveis) e intangíveis (ou não quantificáveis), impactando diretamente a eficiência e a reputação das operações logísticas.
Os prejuízos tangíveis incluem os custos diretos associados a reparos e manutenções emergenciais, que englobam gastos com mão-de-obra, peças de reposição e a perda de receita provocada pela interrupção das operações.
Já os prejuízos intangíveis, embora mais desafiadores de quantificar, são igualmente críticos, incluindo a perda de confiança dos clientes, a diminuição da fidelidade do serviço e o impacto negativo no bem-estar e na produtividade da equipe, causados pela pressão para atender a prazos mais restritos.
Principais causas de um downtime ruim na manutenção da frota
Falha no agendamento de manutenção preventiva
A ausência ou falha na execução de uma programação preventiva de manutenção é uma das principais causas do aumento no downtime de frotas.
Sem inspeções regulares e manutenções preventivas, pequenas questões podem evoluir para problemas significativos, exigindo reparos emergenciais que resultam em períodos prolongados de inatividade.
A manutenção preventiva é essencial para identificar e resolver problemas antes que eles impactem o funcionamento dos veículos.
Falta de peças de reposição no estoque
A indisponibilidade de peças de reposição necessárias é outra causa comum que contribui para o downtime prolongado.
Quando um veículo quebra e a peça necessária para o reparo não está disponível imediatamente, isso resulta em um tempo de espera adicional até que a peça seja adquirida e instalada.
Manter um estoque estratégico de peças e gerenciar corretamente ajuda a evitar esse tipo de problema, garantindo que os reparos sejam mais rápidos.
Deficiências na gestão de manutenção
Ineficiências nessa parte da gestão, incluindo a falta de um sistema de gestão de manutenção, provoca a falta de organização e a ausência de comunicação efetiva entre a equipe de manutenção e os operadores de frota.
Dessa forma, também são fatores que contribuem para o downtime.
Com a utilização de um sistema, é possível automatizar diversos processos, inclusive o agendamento de manutenções preventivas mais estratégicas, garantindo que sempre tenham veículos disponíveis e evitando que a frota encare períodos de inatividade generalizada.
Má qualidade dos serviços de manutenção
A qualidade do serviço de manutenção, seja por falta de conhecimento técnico ou uso de peças de baixa qualidade, pode levar a reparos inadequados que, em vez de resolver o problema, prolongam o downtime ou resultam em falhas recorrentes.
Investir em treinamento para a equipe de manutenção e escolher peças de alta qualidade são medidas fundamentais para evitar falhas na qualidade do serviço.
Como medir o downtime na manutenção da frota?
Para medir o downtime na manutenção da frota, é preciso registrar precisamente o momento em que um veículo é retirado de serviço e o instante de sua volta à operação.
Esse procedimento permite calcular o total de horas de inatividade, fornecendo uma visão clara do impacto do downtime na eficiência operacional e nas operações diárias.
A coleta desses dados pode ser realizada manualmente, mas o uso de um software de gestão de frota para automatizar esse processo é altamente recomendado, pois garante maior precisão e confiabilidade das informações.
Além disso, a análise desses dados permite não apenas a quantificação do downtime, mas também a identificação de padrões ou causas frequentes de inatividade, o que ajuda a desenvolver estratégias de prevenção.
A fórmula para calcular o downtime é um ponto de partida:
É importante também complementar essa abordagem com a análise de indicadores de desempenho, como o Tempo Médio Entre Falhas (MTBF) e o Tempo Médio Para Reparo (MTTR), para obter uma compreensão mais completa da eficiência da manutenção da frota.
Estratégias para a redução do tempo de inatividade do veículo
Implementar uma rotina de manutenção preventiva
Uma das estratégias mais eficazes para reduzir o downtime dos veículos é a implementação de um programa de manutenção preventiva.
Ao realizar inspeções regulares e manutenções programadas, é possível identificar e corrigir problemas antes que eles levem a falhas mais sérias, que exigiriam um tempo de reparo mais longo.
A manutenção preventiva ajuda a manter os veículos em condições ideais de funcionamento, minimizando o risco de inatividade.
Fazer uma gestão adequada do estoque de peças
A gestão do estoque e inventário envolve não apenas o armazenamento adequado de peças críticas, mas também a análise de uso para prever a demanda futura.
Além de contribuir para aumentar a disponibilidade dos veículos, também ajuda a organizar melhor o seu estoque, identificar períodos de alta e baixa demanda, encontrar a quantidade ideal de produtos e peças para manter à disposição da equipe e planejar melhor essas compras de itens.
Treinar a equipe de manutenção
Investir no treinamento e no desenvolvimento contínuo da equipe de manutenção é fundamental para garantir que possuam as habilidades necessárias para diagnosticar e corrigir problemas de forma eficiente.
Uma equipe bem treinada é capaz de realizar reparos mais rapidamente e com maior precisão, diminuindo o tempo que os veículos passam fora de operação.
Estabelecer parcerias com fornecedores terceirizados
Essa ação pode proporcionar acesso prioritário a serviços quando necessário, reduzindo o tempo de espera para manutenções. Também é uma maneira de garantir a qualidade do serviço e evitar novas negociações com diferentes fornecedores a cada problema que ocorrer em sua operação.
Usar tecnologia e análise de dados
A adoção de tecnologias avançadas, como sistemas de acompanhamento de manutenções e análise de dados, permite uma visão abrangente do estado e desempenho da frota.
Esses sistemas podem alertar para possíveis problemas antes que eles causem inatividade, permitindo intervenções rápidas e precisas.
A análise de dados históricos também ajuda a identificar padrões e tendências, possibilitando previsões mais precisas e aprimoramento contínuo das práticas de manutenção.
Comece a otimizar sua gestão de manutenção e reduzir o downtime da frota com a solução Prolog App. Conheça o sistema de gestão de manutenção e as funcionalidades que farão a diferença no dia a dia de suas operações.
