O Comitê Climático da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) divulgou no início de abril (10) um relatório que revela um total de 276 interdições em rodovias causadas por fenômenos naturais entre outubro de 2023 e abril de 2024, ou seja, em apenas 6 meses.
Destas, aproximadamente metade foram fechamentos totais e a outra metade, parciais, com interdições durando em média 27 horas.
Os principais motivos incluíram alagamentos e transbordamentos, responsáveis por cerca de 40% das ocorrências, seguidos por quedas de árvores e outros objetos, que representaram quase 35% dos casos.
Deslizamentos e quedas de barreiras também tiveram números relevantes, demonstrando a vulnerabilidade de nossas vias terrestres a eventos climáticos extremos.
Esses eventos interrompem temporariamente o trânsito mas também geram outros problemas, como a deterioração da infraestrutura rodoviária, complicando ainda mais as operações de transporte e elevando os custos de manutenção.
Para gestores de frotas, estas interdições representam um desafio logístico considerável, impactando diretamente a eficiência das operações e resultando em atrasos significativos nas entregas, o que pode gerar consequências na satisfação de clientes e na rentabilidade da empresa.
Ainda fica o principal desafio: como considerar os fatores climáticos e fenômenos da natureza no planejamento e gestão da frota?
Aqui na Prolog, perguntamos ao nosso especialista Emerson Bastos, com sua experiência de 20 anos no setor logístico, como ele combate esses desafios:
“Com o aumento de eventos climáticos extremos, torna-se essencial integrar soluções tecnológicas avançadas no planejamento diário das operações de frotas.
Ferramentas de previsão meteorológica e sistemas de gestão de tráfego avançados podem ajudar a minimizar os impactos negativos, permitindo respostas mais rápidas a interdições inesperadas. Agora, também temos a possibilidade de usar soluções inteligentes, que já puxam e consideram as previsões climáticas na roteirização da frota, então é ainda mais prático para nós, como gestores, planejarmos para manter a eficiência e evitar interrupções nas operações.
Ainda assim, vale lembrar que a segurança dos motoristas é indispensável, então sempre considere os riscos envolvidos nas rotas alternativas quando houver casos de desvio por condições climáticas e fenômenos da natureza.”
Uma coisa não há dúvidas: a crescente frequência de fenômenos naturais exige que as empresas de transporte se adaptem e inovem. Portanto, mantenha-se informado e preparado para as eventualidades do setor de transportes.
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