A durabilidade do pneu depende de como o motorista conduz o veículo, das condições de tráfego e, especialmente, dos cuidados que você toma para prolongar a vida útil desse item.
Para cuidar bem dos pneus e manter o máximo de desempenho ao rodar, a manutenção preventiva é fundamental. É através dela que se garante a segurança, economia e produtividade da frota.
Existem algumas formas de “medir” a durabilidade dos pneus, auxiliando na prevenção de multas e acidentes, confira:
Fatores que determinam a durabilidade do pneu:
A forma de uso
Você sabe o que é mesclar os tipos de pneus? É até um erro relativamente frequente. Ele acontece quando são usados pneus de dimensões diferentes em um mesmo veículo.
Para manter os ativos eficientes, é indispensável a atenção entre a compatibilidade dos pneus e das rodas. Os tamanhos diferentes ainda aumentam os riscos de acidentes, prejudicando a estabilidade do veículo.
Além disso, o gestor deve se certificar de que os pneus possuem capacidade para suportar a carga e a velocidade recomendada nas especificações técnicas do modelo do veículo.
A condução do motorista
O motorista deve adotar bons hábitos na hora de conduzir o caminhão, isso por dois motivos principais:
- O seu estilo de condução tem impacto direto nos danos e falhas do veículo, economia de combustível, entre outros fatores.
- Ele tem o principal contato com o veículo, sendo, geralmente, o primeiro a identificar quando há algo errado.
Nesse segundo caso, o motorista precisa informar ao gestor quando notar inconformidades através do checklist de inspeção da frota.
A máxima atenção para detectar alterações na estabilidade da direção e combustível consumido por quilometragem podem ajudar a evidenciar alguns problemas derivados dos pneus.
A condição das vias
Buracos, pedras grandes e demais detritos podem ser bastante prejudiciais à saúde do pneu e, na pior das hipóteses, serem os responsáveis por furos, cortes e estouros que levam a acidentes.
Por isso, o condutor também deve ter a visão atenta para objetos estranhos nas estradas.
Ainda que a atenção seja essencial, os danos nos pneus acontecem com mais frequência em peças que não estão nas condições ideais de rodagem, seja por falta/excesso de pressão ou desgastes irregulares e/ou excessivos.
Alguns outros detalhes podem impactar diretamente na durabilidade do pneu. Por exemplo:
- A qualidade da matéria-prima na produção;
- O tempo de uso dos ativos;
- A qualidade da recapagem realizada.
Principais meios de medir a durabilidade do pneu na frota:
Indicador de desgaste do pneu
O Indicador de Desgaste do Pneu, mais conhecido como TWI, é o principal medidor da banda de rodagem. O pequeno triângulo de borracha entre os sulcos determina a profundidade de 1,6 mm, capacidade máxima, determinada por lei, para rodar.
Ele pode ser medido através do:
Aferidor manual
O aferidor manual é uma opção que costuma ser mais acessível. Ao mesmo tempo, não é tão prática e gera mais erros na leitura.
Ele funciona sendo inserido no pneu e o motorista ou gestor que faz a leitura da medida, anotando em um checklist ou diretamente na planilha de controle da frota.
Aferidor eletrônico
Outra forma que auxilia na descoberta das condições dos pneus da sua frota é o aferidor eletrônico. Este é um medidor de calibragem e sulcos digital, que aponta se a pressão está baixa ou alta e se os sulcos estão desgastando regular ou irregularmente.
Dessa forma, também auxilia no acompanhamento das peças, evitando o desgaste da banda e o aumento do consumo do combustível.
Gestão de dados sobre pneus
A gestão de pneus na frota é uma grande aliada para determinar a durabilidade de um pneu, pois oferece a possibilidade de controlar os dados através de planilhas, quando feito manualmente, ou por sistema digital.
O maior benefício está em obter as informações na palma da mão, sem necessariamente estar na empresa.
Para aumentar a durabilidade do pneu é importante…
Calibrar os pneus periodicamente
Quando você cria a rotina na frota, de calibrar os pneus a cada 15 dias, está garantindo segurança e estabilidade ao veículo, além de ter sua durabilidade estendida.
Em adição, a prática de calibrar pneus evita a aquaplanagem, o detalonamento, entre outros problemas.
Fazer o rodízio de pneus
O rodízio de pneus proporciona o equilíbrio entre o desgaste dos pneus dianteiros e traseiros devido à frenagem, tração e carga do veículo.
O procedimento deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados e garante a melhora da estabilidade, do desempenho e da aderência dos pneus ao solo.
Manter os pneus alinhados e balanceados
O alinhamento e balanceamento do veículo ajudam a minimizar o desgaste irregular, garantindo que a carcaça fique intacta e a recapagem seja possível. Ou seja: prolongando a durabilidade do pneu.
Se a direção do caminhão estiver trepidando ou puxando para um dos lados, é sinal que está precisando desse tipo de manutenção.
Evitar a sobrecarga
Rodar com excesso de carga é extremamente prejudicial aos pneus, aumentando a pressão que eles exercem sobre o solo e diminuindo sua eficiência na estrada. Portanto, não ultrapasse o peso adequado que o veículo da frota consegue suportar.
A sobrecarga pode causar a deformação e até mesmo comprometer a estrutura dos pneus e da suspensão.
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