O entendimento do que são os ativos da frota é fundamental para que um gestor consiga administrar corretamente todas as diferentes áreas e etapas de sua operação.
Desde os caminhões e empilhadeiras, pneus e outras peças do estoque até os sistemas utilizados, todos são ativos essenciais para a eficiência, produtividade e segurança da frota. Para um funcionamento adequado e comunicação eficaz entre os setores da frota, é importante conhecer e entender as diversas categorias de ativos envolvidas.
Conheça mais a seguir:
O que é um ativo da frota?
Os ativos da frota são itens e recursos utilizados para o funcionamento das operações da frota. Podem ser desde os veículos, até equipamentos mecânicos e sistemas de gestão.
É importante considerar que todos eles são investimentos realizados pela empresa e devem ser gerenciados da maneira mais adequada. O que motiva isso é a necessidade, por exemplo, de aproveitar e até estender a durabilidade de um veículo.
Ou seja, fazer o investimento valer a pena.
E a melhor maneira de fazer essa gestão é começar entendendo e identificando quais são os ativos. Isso permitirá a criação de estratégias mais eficientes e rentáveis à operação.
Quais são os ativos da frota?
Os ativos são considerados todos os bens que uma empresa tem, sejam eles materiais ou não.
Alguns exemplos de ativos de uma empresa são os equipamentos e ferramentas específicas para determinadas atividades. No entanto, quando falamos em frotas, podemos destacar os veículos, pneus e sistemas:
Veículos
Os veículos são o principal ativo de uma frota, pois são o que tornam as operações de transporte possíveis. São diversos tipos, tamanhos e modelos disponíveis, que o gestor deve avaliar conforme suas necessidades.
Na organização de estoque de mercadorias, por exemplo, as empilhadeiras são fundamentais. No transporte de cargas, caminhões e no transporte de pequenos itens, as motos também são uma alternativa plausível.
Tudo depende do tipo de produto a ser transportado.
Pneus
Embora estejam conectados ao veículo, os pneus podem ser considerados ativos da frota à parte. Isso porque eles devem ser adquiridos individualmente e substituídos (algumas vezes) ao longo do período de uso do veículo.
São fundamentais para um transporte seguro e eficiente, tendo o papel de fornecer tração, estabilidade e equilíbrio aos veículos.
Sistemas
Os sistemas, ainda que não sejam bens materiais, são considerados ativos da frota por contribuírem em seu funcionamento e gestão. Softwares de rastreamento, telemetria e controle de manutenções são essenciais para a eficiência e performance das operações.
Entre outros tipos de sistemas, é fundamental ter essa organização das informações e, se for o caso, aproveitar também os programas de IA na gestão de frotas, trazendo resultados melhores e mais rápido para a sua empresa.
Como gerenciar os ativos da frota?
A gestão de ativos da frota envolve a identificação, manutenção, controle, monitoramento e documentação adequada de todos os ativos. Aqui, você precisa praticar um conjunto de ações e processos que permitam visualizar todas as informações necessárias sobre a performance da frota:
1 – Identificação dos ativos
Para começar, é preciso saber o que você está gerenciando. Liste todos os ativos da frota e reúna o que é necessário para realizar a gestão deles. Os veículos, por exemplo, precisam de acompanhamento das manutenções, rotas e custos, certo?
Portanto, você deve planejar quais serão as atividades envolvidas nessas situações, quais elementos devem ser priorizados e quais sistemas serão implementados.
2 – Gestão de veículos e manutenções
Conforme mencionado, os veículos são os principais ativos de uma operação e isso faz com que eles tenham a necessidade de um gerenciamento mais próximo. É preciso controlar suas saídas e retornos diários, as condições de conservação e os serviços realizados, entre outros detalhes.
Portanto, as ações de gestão dos veículos inclui:
- Ter uma rotina de manutenção preventiva através de um cronograma de inspeções e agendamento de serviços;
- Monitorar o desempenho dos veículos em rota por meio de sistemas de rastreamento e telemetria;
- Avaliar os comportamentos dos motoristas no trânsito com a telemetria e gestão de multas;
- Planejar a renovação da frota com antecedência;
- Avaliar os custos de manutenção com regularidade para identificar aumentos excessivos.
3 – Gestão de pneus e estoque
Os pneus precisam ser acompanhados para evitar problemas como furos, bolhas, estouros ou pneus carecas. Quando estão em sua conservação ideal, ajudam a reduzir o consumo de combustível e os custos de manutenção da frota.
Além de gerenciar os pneus em uso, também é preciso ter um bom método de controle de estoque. Para isso, você pode usar metodologias como do código SKU, ciclo PDCA ou a curva ABC. Identifique e utilize o método que mais faz sentido para a sua operação.
O mais importante é que a sua gestão identifique as necessidades de realizar novas compras, descartes e que também saiba o momento ideal para solicitar o serviço de recapagem dos pneus.
Além dos pneus, certifique-se de ter o controle das peças de reposição e outros suprimentos que a sua operação precisa.
4 – Uso e gerenciamento de tecnologias
As tecnologias servem para gerenciar as demais áreas da gestão de frotas, mas os próprios sistemas também precisam ser administrados e avaliados. É importante entender qual sistema está cumprindo com o objetivo desejado, qual está dando o retorno de investimento e qual não chegou às expectativas.
Ao gerenciar esses ativos da frota, você deve considerar indicadores e parâmetros antes e após a implementação dos sistemas.
Por exemplo, um sistema de gestão de pneus gera a maior durabilidade deles, economia de combustível e redução dos descartes antecipados, então são os três indicadores que você deve utilizar para entender se aderir a esse software de controle está gerando resultados ou não.
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