Os custos logísticos somam os gastos de uma empresa após a fabricação de um determinado produto até que ele chegue ao seu destino.
O conceito engloba investimentos que vão desde o transporte da mercadoria à valores de impostos, operações de distribuição, entre outros.
Conforme apontam os dados do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), os custos logísticos sobem continuamente desde 2012 e já superam a marca de 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Isto é o equivalente a R$ 401 bilhões, somente em operações de transporte.
Dependendo de como você realiza a sua gestão, os impactos no caixa da empresa podem ser bastante negativos. Por isso, você precisa de um controle financeiro mais rigoroso, principalmente sobre custos como combustível, pneus e manutenção — os três principais de uma frota.
Hoje, especificamente, vamos conhecer porque a gestão de pneus reduz os custos da operação. Mas, primeiro:
Quais são os custos logísticos em uma operação de transporte?
Os custos podem ser divididos em fixos e variáveis. Respectivamente, custos que não sofrem variação e custos que podem mudar conforme a distância percorrida.
Os custos fixos são calculados todos os meses, mesmo que o veículo não esteja em uso, e englobam:
- Licenciamento e reposição do veículo;
- Valor do seguro;
- Salário dos profissionais envolvidos;
- Entre outros.
Já os custos variáveis abrangem:
- Pedágio;
- Valor do combustível;
- Peças de manutenção;
- Mão de obra dos consertos;
- Acessórios para o veículo e transporte;
- Revisão dos pneus;
- Recapagem dos pneus;
- Entre outros.
Os custos em pneus ficam atrás apenas do gasto em combustível, geralmente representando o segundo maior custo na operação de transportes.
A gestão de pneus surge, assim, como uma alternativa para ter maior controle e visibilidade dos pneus, além de impactar na diminuição do gasto com combustível, gerando economia para a frota.
Por que a gestão de pneus ajuda na redução de custos logísticos?
A checagem regular prolonga a vida útil do pneu, evitando o descarte antecipado da peça e permitindo a recapagem preventiva dos pneus. Por consequência, diminuindo a necessidade de mais compras em um período menor de tempo.
Ou seja, se antes de uma gestão de pneus você comprava 10 peças em 2 meses, você pode passar a comprar apenas a metade disso. Com algum tempo, pode reduzir ainda mais a proporcionalidade de descartes e compras — confira este case.
Dessa forma, existe a redução de custos logísticos em gastos com novos ativos para a frota.
Em adição:
Por durarem mais, os pneus com manutenção regular têm menor probabilidade de ocasionar problemas na dirigibilidade. Afinal, pneus inflados incorretamente fazem com que o veículo não responda adequadamente.
Com a gestão de pneus, é possível evitar acidentes e eventos que forcem o caminhão a ficar parado. Além disso, colabora para o bom desempenho de sua função e evita reboques.
Quando a inspeção de pneus é deixada de lado, peças como amortecedores, molas e itens de direção são diretamente afetadas, impactando a usabilidade do veículo e diminuindo o tempo de uso deste.
O que é gestão de pneus?
A gestão de pneus garante que o veículo circule adequadamente, sem imprevistos como estouro de pneu, aquaplanagem ou tombamentos.
Rodar com os pneus abaixo da calibragem indicada, por exemplo, pode ocasionar deformidades, prejudicando não só a estrutura do pneu, mas gerando gastos com a sua troca e consumindo mais combustível.
O controle de pneus entra, então, como um método de otimização que impede esses problemas. Sendo responsável por controlar tudo o que diz respeito a esta peça, como:
- Determinar o período ideal para realizar o rodízio;
- Definir quando trocar ou reformar os pneus;
- Sugerir práticas para não acelerar o desgaste;
- Etc.
Quais são os outros meios de trazer mais economia para a frota?
Como vimos, a gestão de frotas pode contribuir para o aumento de lucro, maior concorrência da empresa no mercado e diminuição de impactos na renda com estratégias bem pensadas.
O mapeamento dos processos é a primeira dessas estratégias. A partir da padronização de atividades, pode-se otimizar o tempo para a realização de outros procedimentos.
Por mais que a execução manual de tarefas seja mais acessível, apostar na automatização de tarefas com o uso de sistemas é a sua melhor alternativa — permitindo que os colaboradores executem a rotina de maneira mais eficiente.
Para maior produtividade e organização, busque sistemas que possibilitem a integração de dados, evitando retrabalhos, perdas e/ou duplicação de dados. Com isso, você tem informações concretas e atualizadas, colaborando para decisões mais precisas e inteligentes.
Que tal começar a colocar em prática o que você aprendeu e gerar mais economia na sua frota?
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