Quando optar pela manutenção corretiva?

A manutenção corretiva acontece após um problema ou quebra de veículo, gerando custos excessivos na operação. Confira como reduzir essas ocorrências.
A manutenção corretiva não deve ser sua principal saída na frota.

A manutenção corretiva é utilizada quando há falhas e defeitos que prejudicam as atividades da frota, impossibilitando que o veículo realize suas rotas.

Inclusive, muitas das correções que acontecem são por problemas que poderiam ser evitados, gerando um gasto maior, se comparada à manutenção preventiva.

Por isso, apesar de ser importante em uma operação de transporte, a manutenção corretiva deve acontecer o mínimo possível no dia a dia das frotas.

Isso é o que abordaremos a seguir. Confira:

O que é manutenção corretiva?

Esse tipo de manutenção é um procedimento que ocorre quando um maquinário já apresenta algum tipo de problema e, a partir daí, requer um procedimento de reparo imediato. Normalmente, acontece por problemas inesperados, falta de serviços preventivos ou acidentes.

Como funciona a manutenção corretiva?

Ela funciona pela correção de falhas e quebras nos veículos da frota, podendo ser tanto planejada quanto não planejada. Confira a diferença:

Manutenção corretiva planejada

A planejada acontece quando algum tipo de defeito é encontrado durante as inspeções preventivas de veículos.

Se esse defeito não gera risco à segurança ou à operação, ele é programado e reparado posteriormente.

São exemplos de manutenção corretiva o superaquecimento do motor, aumento excessivo no consumo de combustível, falhas nos freios e identificação de pneus carecas.

Manutenção corretiva não planejada

Nesse caso, acontece após uma falha ou quebra do veículo e tem como foco corrigir um problema imediato e urgente. Por exemplo: trocar um pneu furado.

Ou seja, ela é necessária quando uma operação já está em andamento e o veículo não pode, de maneira alguma, ficar parado.

Qual a diferença entre as manutenções corretiva e preventiva?

A manutenção preventiva é planejada com antecedência e ela acontece de maneira regular, diferente da corretiva, realizada apenas quando uma falha já aconteceu e sem qualquer previsibilidade.

Podemos dizer que a manutenção preventiva é um conjunto de práticas e estratégias para controle dos veículos da frota, com a premissa de mantê-los no melhor desempenho e evitar a perda antecipada dos ativos.

Acontece com base em um cronograma de inspeções, com dados do histórico de produtividade e funcionamento da frota.

Ao contrário, a corretiva não tem um cronograma e não tem um parâmetro de previsão para controle. 

Quando um problema surge, o veículo vai para essa etapa de manutenção corretiva, quase sempre, sem planejamento prévio.

Qual o objetivo da manutenção corretiva?

É natural que, com o passar do tempo, as peças de um caminhão comecem a apresentar falhas que comprometem a produtividade da frota. É aí que entra a manutenção corretiva.

Como o próprio nome já indica, o objetivo é corrigir problemas e falhas nos veículos da frota. Porém, ela nem sempre é recomendada.

Entenda:

Por que a manutenção corretiva não é a melhor alternativa?

Confiar que apenas a correção vai suprir as necessidades da sua operação é um erro. O motivo: ela é a mais cara para a frota, principalmente pela mão de obra necessária.

Também se torna um risco a partir do momento em que pode diminuir a vida útil dos veículos e/ou passar por reparos que reduzem sua performance em rota.

Além disso, entre os tipos de manutenção, é a única que mantém o veículo fora de operação por mais tempo. E, se tratando de metas e prazos a serem cumpridos, o prejuízo pode ser grande, tanto na organização da frota quanto na credibilidade da empresa.

Quando optar pela manutenção corretiva?

Essa resposta não poderia ser mais simples: apenas quando ela for planejada. 

A manutenção corretiva é mais cara e menos efetiva nas operações de transporte. Portanto, ela deve ser priorizada para acontecer apenas quando uma avaria for identificada pela rotina de manutenção preventiva.

Dessa maneira, a primeira coisa que deve acontecer é a criação de um plano de manutenção. Assim, você consegue identificar, para os colaboradores:

  • O que é e como fazer a rotina de prevenção para os veículos;
  • Qual o cronograma de inspeção dos veículos que devem seguir;
  • Como devem preencher os checklists de inspeção e gerar ordens de serviço;
  • Quando devem contatar o gestor da frota para relatar problemas.

Além disso, no seu plano de manutenção vão estar incluídas as ferramentas necessárias, como agir em casos emergenciais, os orçamentos e custos direcionados para cada serviço, e assim por diante.

A análise de todo o processo de manutenção é igualmente importante. Então, definir os indicadores de desempenho (KPIs) da sua frota deve ser uma de suas prioridades.

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Autor

Emerson Bastos

Formado em Administração de Empresas pela Univali e atua há 20 anos com transporte rodoviário de carga, frota, planejamento e controle, e finanças.

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