O paquímetro analógico é uma ferramenta manual para realizar diferentes tipos de medição.
Na gestão de frotas, ele é utilizado principalmente para medir a profundidade dos sulcos dos pneus. Dessa forma, é possível identificar se está na hora de realizar uma troca de pneus no veículo.
Embora o uso do paquímetro seja bastante comum nas operações de transporte, será que seu uso é mesmo benéfico à operação? Afinal, o paquímetro digital, existente no mercado há alguns anos, possui o mesmo objetivo e oferece maior exatidão e facilidade na gestão de pneus.
Tire sua conclusão após entender melhor o paquímetro analógico (manual) e compará-lo ao digital. Veja a seguir:
- O que é o paquímetro analógico?
- Para que serve o paquímetro analógico?
- Como funciona o paquímetro analógico?
- Vale a pena utilizar o paquímetro analógico ou digital na gestão de pneus?
O que é um paquímetro analógico?
O paquímetro analógico é usado para medir a dimensão de pequenas peças. Na gestão de pneus, é uma ferramenta que contribui para entender a vida útil do pneu, a hora de enviar o ativo para recapagem e assim por diante.
A estrutura do paquímetro é como uma régua que liga um bico de medição ao cursor e o outro à escala.
Fabricado em metal resistente, a intenção é evitar que as medidas variem de acordo com o ambiente e a temperatura, mantendo o seu grau de dilatação baixo.
É uma das ferramentas para gestão de pneus que se torna útil pelas medições precisas, entre décimos e centésimos de centímetros, e é exatamente o que o difere de uma trena ou uma régua.
Esse instrumento oferece até quatro tipos de medição, sendo elas: externa, interna, de profundidade e de ressalto. Na frota, a de maior interesse é, com certeza, a medida de profundidade.
Para que serve o paquímetro analógico?
O paquímetro manual serve para mensurar a distância entre dois lados opostos de um objeto, como brocas, parafusos e tubos, capaz de tirar medidas com uma boa precisão.
No caso dos pneus, ele mede o fundo do sulco do pneu até seu início (na superfície da banda de rodagem), identificando se a profundidade está dentro do esperado, acima de 1,6 mm.
Dessa forma, o instrumento pode ser útil nas áreas automobilísticas, indústrias, mecânicas, e muitas outras.
Como funciona o paquímetro analógico?
Você sabia que o uso incorreto do paquímetro pode interferir no resultado da medição? Por isso, é fundamental saber como utilizar essa ferramenta.
O primeiro passo para saber como usar paquímetro manual é definir o tipo de medição a se fazer com o paquímetro: externa, interna, de profundidade ou de ressalto.
No pneu, como já identificamos, é a medida de profundidade.
Ou seja, o paquímetro analógico deve ser desenroscado da haste e inserido dentro do sulco, até chegar ao seu “fundo”. Assim que estiver posicionado, a medida na “régua” estará a vista e pode ser anotada em seu controle.
É importante medir cada sulco individualmente, para ter um resultado de maior precisão e conseguir identificar possíveis desgastes irregulares no pneu.
Vale a pena utilizar o paquímetro analógico na gestão de pneus?
A resposta é: sim, vale a pena.
Ainda que as ferramentas digitais tenham muito mais vantagens para a sua gestão, o paquímetro analógico continua sendo uma boa alternativa para ter esse controle de desgaste dos pneus na frota.
Ele traz medidas precisas e é, geralmente, fácil de usar. No fim das contas, é melhor ter alguma forma de controle do que nenhuma, certo?
Para utilizar essa opção, você apenas deve considerar que precisa ter ferramentas complementares para uma gestão de pneus mais completa. Por exemplo, onde irá anotar as medidas tiradas na hora da inspeção?
Uma planilha para controle de pneus, por exemplo, se torna necessária. Um checklist para inspeção de pneus também pode ser uma opção.
Em comparação ao medidor digital, suas desvantagens ficam na falta de agilidade e eficiência na hora de realizar a inspeção dos pneus, assim como não ser possível uma automatização na hora de registrar os dados coletados.
E como funciona o paquímetro digital?
Depende do aparelho com o qual você está lidando. O mais comum é, na verdade, chamado de aferidor eletrônico, o qual funciona como uma “pistola”.
O aferidor é inserido no sulco e, automaticamente, realiza a leitura da profundidade, enviando os dados, via bluetooth, ao sistema de gestão de pneus.
Além do cuidado com os sulcos dos pneus, a calibragem é igualmente importante. Nesse caso, o aferidor eletrônico é uma ótima opção, pois é adaptável com a mangueira de medição de pressão de ar dos pneus.
Desenvolvido pela equipe da Prolog, o aferidor eletrônico tem a precisão de 99% para a coleta de dados de pressão e profundidade.
Veja mais detalhes de como essa ferramenta digital funciona e como ela se diferencia do paquímetro analógico — confira o nosso post sobre o Aferidor Eletrônico!
