Como parar de perder pneus na frota

Evite perder pneus antes de aproveitar toda a sua vida útil e faça seus ativos durarem o dobro do tempo com essas ações. Veja quais são!
Pare de perder pneus antes da hora na sua operação.

Perder pneus é uma queixa de muitos gestores de frota, que acabam tendo altos custos com a aquisição de novos modelos e buscam constantemente por alternativas mais baratas.

Nessa missão de reduzir os custos operacionais da frota, você pode se deparar com problemas como usar os pneus até o seu limite, prejudicando as chances de um processo de recapagem.

Ou não aplicando uma rotina de gestão dos pneus para economizar na mão de obra. 

O problema se estende até mesmo para o motorista, que pode não notar a necessidade de calibrar os pneus do veículo, provocando maior desgaste na banda de rodagem ou em partes localizadas do pneu.

Essas situações acabam gerando uma falta de informação para o gestor, que não acompanha os danos nos ativos e não consegue tomar decisões informadas e precisas, fazendo-os render mais vidas e trazendo economia à operação.

Confira, neste post:

Como parar de perder pneus na frota?

O principal motivo para perder pneus de maneira antecipada é a falta de uma rotina de gestão de pneus.

Afinal, sem um monitoramento da pressão dos ativos e de seu desgaste ao longo do tempo, você não consegue identificar o momento ideal para fazer a troca dos pneus e enviá-los para uma análise de carcaça e recapagem.

Assim, os pneus podem sofrer danos excessivos, que geram mais recusas de recape e fazem com que a necessidade de comprar novos ativos aumente. Igualmente, gerando custos maiores todos os meses.

Portanto, como a principal solução para evitar o descarte antecipado, você deve dar início aos processos de gerenciamento dos pneus da frota. 

Pelo menos, foi isso que o encarregado pela supervisão de frota da Cobeb fez e teve resultados bastante positivos, reduzindo em 50% a recusa de recape dos pneus na empresa.

E quais são esses processos?

Podemos mencionar a aferição de pneus como o principal processo, isto é, a coleta e análise dos dados de pressão e profundidade dos sulcos. A partir deles, é possível determinar as causas para um desgaste prematuro ou irregular, assim como as melhores soluções a serem adotadas.

Para que essas determinações sejam possíveis, o processo de análise dos dados também é essencial. 

Então, mais do que adotar essa rotina de inspeções regulares, você precisa fazê-lo de maneira que seja produtiva e facilite o acesso às informações. Permitindo que os dados sejam interpretados com maior praticidade.

Quais análises fazer para evitar perder pneus na operação?

Após coletar os dados dos pneus da frota, você pode usá-los de diferentes maneiras para chegar a diversas conclusões. Por exemplo: 

CPK do pneu

O cálculo de custo por quilometragem rodada de cada pneu pode ser determinado somando os valores de aquisição e recapagem do pneu divididos pela soma de km rodado antes e após o recape. 

Os menores CPKs que encontrar na operação indicam uma informação valiosa para você: quais modelos focar na próxima compra.

Modelos de baixa performance

Se, com todas essas informações disponíveis no seu sistema de controle de pneus e os cuidados apropriados dos ativos, você ainda tem marcas e/ou modelos de pneus que duram menos do que o esperado ou sofrem mais danos do que os demais, pode considerá-los como peças de baixa performance.

E, claro, pode tirar esses modelos da sua lista de próximas compras.

Aumento no consumo de combustível

Embora não esteja diretamente relacionado à gestão de pneus, se você identificar um aumento inesperado no consumo de combustível de algum veículo, pode ser um indicativo de problema nos pneus. 

Em casos de calibragem incorreta, por exemplo, principalmente quando está abaixo do recomendado, a consequência é justamente esta — o aumento de consumo.

Na mesma linha, o desgaste irregular dos pneus pode prejudicar o desempenho do veículo como um todo e aumentar seus custos de abastecimento. Então, é importante que você tenha uma gestão completa de sua operação, analisando todos os fatores do veículo em conjunto.

Previsibilidade de troca dos ativos

Com o acompanhamento de desgaste do pneu, também fica mais simples de entender quando a troca deve ser realizada. 

Um consenso bastante comum de quem já tem experiência na área e realiza a gestão de pneus corretamente é que os pneus precisam ser retirados do veículo com, no mínimo, 3 mm de sulcos.

Isto porque, nesta altura, a carcaça do pneu ainda está bem preservada e o processo de recape não apenas é possível, como se torna mais durável.

Se você rodar além disso, ou mesmo chegar ao limite do sulco imposto por lei de 1,6 mm, é provável que a carcaça sofra fadiga e você se depare com a recusa de recape.

Quando você sabe, mês a mês, o desgaste médio dos sulcos de cada modelo de pneu da sua operação, você consegue montar um calendário com essas previsões de troca e evitar perder pneus antes da hora.

Você também pode utilizar um sistema de gestão de pneus que já indica esta, entre outras informações, para você de maneira automatizada, como o Prolog App — conheça nossa ferramenta completa para um maior e melhor controle de sua frota.

Autor

Luiz Felipe

Co-fundador e CTO da Prolog, desde 2016 se dedica à Prolog, onde além da tecnologia, já colocou um pé no marketing e nas vendas, constantemente buscando novos conhecimentos para trazer excelência à Prolog e seu time.

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O conteúdo que você já gosta e acompanha sobre o universo da gestão de frotas também está em vídeos publicados semanalmente e lives exclusivas com convidados.

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