Você sabe como fazer gestão de pneus com a ajuda de um sistema que coleta e acompanha dados em tempo real? Essa é uma das ferramentas fundamentais para tornar o processo em uma tarefa ágil e efetiva.
Nos últimos anos, realizar o gerenciamento de pneus na frota tornou-se uma responsabilidade indispensável. É o melhor caminho para reduzir os custos com a compra de novos pneus e aumentar as chances de recapagem.
Mas, ainda há bastante dúvidas em relação à implementação de uma rotina de gestão de pneus e o que é necessário para começar.
Confira, a seguir, o passo a passo necessário para aproveitar todos os benefícios dessa gestão em sua operação:
- Passo 1: Realizar a marcação de fogo.
- Passo 2: Realizar as aferições de pressão e profundidade dos sulcos.
- Passo 3: Ter um método de controle.
- Passo 4: Implementar a rotina na operação.
- Passo 5: Ter constância e usar os dados coletados.
- Passo 6: Sustentar as decisões tomadas com base na análise de dados.
Como fazer gestão de pneus?
Passo 1: Realizar a marcação de fogo
A marcação de fogo nada mais é do que uma estratégia de controle de pneus. É a partir dela que o pneu recebe uma identificação única, capaz de diferenciá-lo entre os demais no inventário da frota.
O registro é gravado a ferro quente, laser ou outros métodos, com números e/ou letras na lateral do pneu. O objetivo é tornar o processo de localização das peças em algo prático, seguro e organizado.
A marca de fogo permite que você registre todos os dados coletados do pneu, com o propósito de facilitar o planejamento de soluções. Por isso, realizar a marcação de fogo é apenas o primeiro passo para ter uma gestão eficiente.
Passo 2: Realizar as aferições de pressão e profundidade dos sulcos
Você sabia que a análise de dados dos pneus te ajuda a descobrir qual é a calibragem ideal para cada modelo e marca de pneu?
Ainda que as informações de pressão ideal estejam descritas no manual do proprietário, as condições climáticas, o modo que o motorista dirige e a situação das estradas influenciam diretamente nesse aspecto.
Nesse caso, o mais indicado para as operações de transporte é realizar as aferições de pressão a cada semana ou quinzena. Afinal, com o controle adequado você sabe exatamente quando os pneus devem ser substituídos por novos e o que fazer com os pneus usados.
O mesmo acontece quando se trata dos sulcos. Aferir a profundidade deles é uma forma de acompanhar se o desgaste dos pneus está acontecendo de forma natural, irregular ou acelerada.
Ao contrário do que se imagina, para cada tipo de pneu existe uma profundidade adequada, e a melhor forma de medir é usando o aferidor eletrônico, que poupa erros operacionais na gestão de pneus.
Passo 3: Ter um método de controle
Como vimos, a marcação de fogo nos pneus é apenas o começo para fazer a gestão deles.
A identidade individual de cada pneu permite que eles sejam monitorados via planilhas ou sistemas digitais.
Estamos falando sobre acompanhar em tempo real toda a movimentação do pneu, desde a sua instalação em um veículo até o processo de recapagem quando em estado de desgaste.
Para isso, é preciso criar uma rotina de coleta e registro dos dados no método de controle utilizado. Se for em planilhas, o gestor precisa estar constantemente atualizando os dados. Já em sistema, a alimentação das informações é automatizada — desde que os colaboradores realizem as inspeções e movimentações conforme necessário.
Após isso, tudo o que for armazenado é estudado a fim de identificar possíveis problemas e corrigi-los posteriormente. Parte do que descreve a importância de ter um método de controle eficiente para o seu negócio.
Passo 4: Implementar a rotina na operação
Depois de marcar os pneus com sua identidade, aferir a pressão e a profundidade dos sulcos, eles passam por uma limpeza e secagem a fim de remover detritos que possam causar danos de forma definitiva.
Em seguida, alguns serviços de manutenção são necessários, como a inspeção de rodas e carcaça, alinhamento e balanceamento, inspeção de freios e suspensão, entre outros.
Caso o pneu esteja danificado, uma das reformas de pneus pode ser a opção mais econômica.
Implementar uma rotina de cuidados na sua operação é uma forma de não deixar passar quaisquer erros ou falhas capazes de interromper os serviços prestados e gerar mais gastos ao fim de cada mês.
Passo 5: Ter constância e usar os dados coletados
É comum que os gestores olhem para os pneus da frota através de uma perspectiva econômica: a busca por modelos de menor custo.
Para uma gestão de pneus que procura produtividade e qualidade, no entanto, essa visão precisa ser diferente. É preciso focar, justamente, na geração de dados.
Coletar informações e analisá-las é a maneira ideal de entender e gerenciar o desempenho dos pneus com base no custo por quilômetro (CPK), sem contar na identificação de problemas que os veículos apresentam.
Até mais: identificar a causa desses problemas e quais as melhores soluções para cada caso.
Passo 6: Sustentar as decisões tomadas com base na análise de dados
Que a gestão de pneus tem como objetivo melhorar a durabilidade desses itens, nós sabemos. Mas como controlar os pneus da frota? A resposta é mais simples do que você imagina.
Na verdade, a mensagem que estamos tentando passar para você é da importância dos dados, lembre-se sempre disso. Sem eles, não há número de identificação, registro de movimentação ou um controle de manutenções eficiente para a sua frota.
Por isso, conforme a coleta de informações acontece, o gestor e sua equipe precisam agir com agilidade, pois um erro na operação é capaz de desorganizar toda a estrutura da cadeia logística.
Sustentar as decisões tomadas ajuda a diminuir a necessidade de reparos e, assim, os custos operacionais. Além disso, reconhecer pontos falhos nos veículos e nos motoristas é um dos benefícios.
Caso ainda não tenha nenhum tipo de controle de pneus na frota, comece agora mesmo fazendo o download da nossa planilha e guia de gestão de pneus — é gratuito!