Quando usar rodoar e olho de gato na sua frota?

O uso de rodoar e olho de gato nos pneus pode reduzir custos e melhorar o desempenho da frota. Analise os benefícios e limitações.
O uso de rodoar e olho de gato nos pneus pode reduzir custos e melhorar o desempenho da frota.

Manter os pneus da frota em bom estado é uma das tarefas mais importantes para gestores e motoristas. Soluções como o rodoar e o olho de gato são frequentemente debatidas no setor de transporte rodoviário por prometerem eficiência e economia. 

Mas elas são realmente boas e eficazes em sua proposta? Confira a seguir:

O que é rodoar e olho de gato?

O rodoar é um sistema que mantém a calibragem dos pneus de caminhões e carretas constante durante o transporte. Ele funciona conectando os pneus a um tanque de ar comprimido, ajustando automaticamente a pressão quando necessário.

No entanto, há controvérsias sobre sua viabilidade. Muitos motoristas relatam problemas relacionados à instalação inadequada ou dificuldade de manutenção do sistema. Além disso, em rotas com condições severas, o equipamento pode se danificar facilmente, comprometendo sua funcionalidade.

Já o olho de gato é um equalizador de pressão entre os pneus duplos de caminhões e ônibus. Ele conecta os dois pneus de um mesmo eixo, equilibrando automaticamente a pressão entre eles.

A ideia é evitar situações em que um pneu sobrecarregado se desgaste mais rapidamente que o outro, o que poderia causar danos à estrutura da carcaça e afetar a segurança do veículo.

Embora seja simples e eficiente, o olho de gato também tem suas limitações. Ele é mais adequado para veículos que trafegam em condições controladas, como rodovias pavimentadas. Em terrenos acidentados ou em operações que envolvem cargas pesadas e irregulares, o sistema pode não oferecer o desempenho esperado.

É viável o uso de rodoar e olho de gato nos pneus?

A viabilidade de usar o rodoar e o olho de gato nos pneus depende diretamente do tipo de operação, das condições de uso e das prioridades de manutenção dos pneus da sua frota. Para decidir se essas tecnologias são viáveis para o seu caso, é preciso:

  1. Avaliar o tipo de operação

Caminhões que percorrem longas distâncias em rodovias bem conservadas podem se beneficiar mais dessas tecnologias.

Em terrenos acidentados ou operações urbanas com alta frequência de paradas e arrancadas, o desgaste dos sistemas pode ser maior, comprometendo o custo benefício.

  1. Considerar os custos de instalação e manutenção

O rodoar e o olho de gato exigem investimentos iniciais e manutenção periódica. Então, você deve se certificar de que o benefício financeiro a longo prazo justifica os custos.

Da mesma forma, sistemas mal instalados ou negligenciados podem causar mais problemas do que soluções, como vazamentos de ar ou falhas na calibragem. Por isso, é fundamental que, caso sejam utilizadas, as ferramentas devem ser instaladas e manuseadas por profissionais especializados.

  1. Analisar os benefícios prometidos

O rodoar ajuda a manter a pressão constante dos pneus, reduzindo o desgaste e aumentando a segurança. 

O olho de gato equilibra a pressão entre pneus duplos, evitando o desgaste desigual. Esse recurso é especialmente útil para frotas que realizam transportes pesados.

Se são esses os benefícios que você busca, a utilização deles pode fazer sentido.

  1. Verificar o impacto na segurança e na eficiência

Manter a calibragem adequada pode reduzir o risco de acidentes causados por pneus mal calibrados.

Além disso, o consumo de combustível pode ser otimizado, já que pneus corretamente calibrados oferecem menor resistência ao rolamento.

Mas lembre-se de avaliar se rodoar e olho de gato são, de fato, a melhor escolha para esses objetivos, já que existem diversas outras tecnologias e ferramentas tecnológicas que podem oferecer esses e outros benefícios.

  1. Testar antes de implementar em larga escala

Considere instalar o sistema em alguns veículos antes de expandir para toda a frota. Isso permitirá avaliar a durabilidade, a funcionalidade e os benefícios reais no seu contexto operacional.

Como você pode ver, ambos os sistemas oferecem benefícios que podem ser vantajosos, desde que as condições sejam favoráveis e a manutenção seja feita corretamente.

No entanto, é fundamental realizar uma análise detalhada considerando o tipo de operação, as condições das rotas e o perfil da sua frota.

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Autor

Jean Zart

Co-fundador e CEO da Prolog, possui mais de 10 anos de experiência no mundo do transporte e logística, tendo atuado nas áreas de análise de gestão e processos. Desde 2016, se dedica à Prolog, motivado a gerar inovação e otimização na gestão de frotas.

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