O que faz um analista de frota? Ele é uma peça essencial para a sua gestão? O próprio gestor da frota pode assumir essa função?
Basicamente, o papel do analista é auxiliar o gestor. Mas, para atingir esse objetivo final, é preciso que ele desempenhe várias outras pequenas funções. A exemplo, o controle de manutenções e gastos com esta.
Por ser uma posição relativamente nova nas frotas, ainda existem diversas dúvidas sobre como funciona e qual o resultado que traz às empresas.
Bom, é por isso que decidimos trazer o tema para cá. Vamos para a primeira pergunta:
Você precisa de um analista de frota para a sua gestão de dados?
Se você busca uma frota mais eficiente e tem recursos para essa contratação, sim, você precisa. Afinal, o analista de frota é o principal responsável por ler e interpretar todos os dados coletados nos processos da frota.
Além disso, ele também lida com o controle de manutenções, planejamento de gastos, produção de relatórios e desenvolvimento de estratégias para redução de custos e otimização de processos logísticos.
O que ele vai analisar?
Tudo relacionado a frota. Por exemplo, a frequência das rotas, quantidade de veículos na estrada e ociosos, tempo de ociosidade dos veículos em viagens, cumprimento de agenda com clientes, etc.
Para que serão usadas essas informações?
Através delas, o analista de frota vai sentar com o gestor e auxiliar este em algumas decisões importantes, como a necessidade de aumentar ou não a frota, se há algum problema nos processos logísticos ou se existe algum fator aumentando os custos das operações de transporte.
Uma das maiores vantagens para o gestor da frota, é que o analista já chega nele com um plano e dados concretos que mostram a motivação por trás das estratégias pensadas.
Porém, se não há espaço ou capital para um analista de frota no momento:
O gestor pode se tornar um analista de frota também?
Nada impede, é claro. Principalmente se o caso for o mencionado acima, de falta de recursos para contratação. Por a análise ser uma função fundamental, é preciso que alguém seja responsável e, a pessoa mais adequada realmente seria o gestor.
Como o gestor da frota costuma ser uma pessoa bastante ocupada, pode ser difícil lidar com tantas responsabilidades. Igualmente importante ressaltar que as funções são realizadas em dois momentos diferentes.
Isto é, o gestor está mais para “o cara do escritório”, aquele que busca concretizar alternativas para eficiência nos processos e lida com o dinheiro.
Enquanto isso, o analista fica mais para “o cara do chão de fábrica”, coletando e analisando todas as informações para o gestor poder tomar suas decisões com base no que acontece na frota todos os dias.
Como o analista de frota contribui na eficiência da gestão?
Essa é fácil: ele traz todo o conhecimento sobre a frota para o gestor!
Em sua rotina, ele passa por todos os processos logísticos da operação e registra como cada coisa acontece, quanto tempo leva, quais os colaboradores envolvidos, quem faz cada papel, e assim por diante.
Ou seja, o analista de frota cria uma base de conhecimento gigantesca.
Ademais, vale lembrar que, de acordo com sua experiência, esse colaborador também será o responsável pela implementação de novos processos e tecnologias na frota. Conforme notar haver lacunas nos processos, busca softwares que resolvam o problema em questão.
Inclusive, devem ter sistemas para transportadoras focados em registrar tudo o que coletam em seu dia a dia também. É importante que todas as informações adquiridas sejam armazenadas para criar, efetivamente, a dita base de conhecimento.
Por que criar uma gestão de frotas baseada em dados?
Porque já se tornou inevitável. A transportadora que não está trabalhando com dados sobre a sua própria frota hoje em dia está perdendo competitividade.
Os dados geram insights que, de outra maneira, seria complicado de chegar. Quer um exemplo prático disso?
A Conlog, transportadora de Santa Catarina, descartava uma média de 5 pneus por mês até decidir adquirir a solução gestão de pneus Prolog que coleta dados sobre a pressão e profundidade dos sulcos do pneu.
Por meio das informações coletadas no aferidor digital, o sistema entrega ao analista de frota e gestor análises sobre o desgaste dos pneus, a previsão de troca, o CPK de cada pneu, entre outros.
Com esse conhecimento precioso, a empresa passou a zerar o descarte de pneus em apenas um mês.
O que a transportadora faria sem os dados dessa solução? Muito provavelmente continuaria a perder pneus e ter gastos acima da média na compra de novas peças.
Por isso os dados são tão fundamentais — e o analista de frota é a pessoa que vai identificar onde é necessário coletar essas informações e que tipo de análises trarão resultados positivos para você.
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