6 insights sobre o papel do motorista na gestão de frotas | com Julio César

Entenda o que foi falado na live do Prolog e quais as principais conclusões para você levar na sua gestão de frotas.
Entenda o verdadeiro papel dos motoristas na gestão de frotas

Novamente junto a Júlio César, da Contele Rastreadores, o Prolog teve uma conversa muito interessante e esclarecedora. O tema da vez: o papel dos motoristas na gestão de frotas.

Os pontos abordados passaram por alguns temas diferentes, incluindo as dificuldades de controlar motoristas e viagens, a importância de educar os motoristas sobre o papel deles na gestão de frotas e que tipo de ferramenta pode auxiliar o gestor nessa tarefa.

Como era de se esperar, foram vários insights bem bacanas durante o papo. Confira alguns dos principais:

O motorista precisa parar de ser subestimado

Muitos gestores, inclusive segundo relato de Júlio César em relação a seus clientes, não acreditam nas tecnologias pois subestimam a capacidade de seus motoristas de aprender a utilizá-las.

Porém, os sistemas são desenhados para serem totalmente intuitivos e fáceis de usar. O gestor que ainda não usa uma forma de controle que tenha a participação dos motoristas pode estar perdendo muita informação proveitosa para a sua frota.

Aliás, em todo caso, treinamentos específicos podem ser realizados para que os motoristas passem a usar uma nova tecnologia.

O gestor deve oferecer as condições necessárias para que os motoristas entreguem resultados

Por outro lado, também acontece de gestores que acreditam que uma nova ferramenta vai transformar a gestão da frota e implementá-la do dia pra noite. Algo que só pode confundir e bagunçar ainda mais todos os processos internos.

Os gestores de frota também precisam saber que, por mais experiente que um motorista seja, no momento da contratação, ele deve passar por um treinamento e entender como funcionam as coisas.

Ainda mais, ele e os demais motoristas devem participar de programas educativos constantemente para poder entender o verdadeiro papel deles nas responsabilidades da frota e do próprio gestor.

O que pode ajudar e muito a padronizar esses comportamentos e fazer o motorista entender o seu papel é a criação de uma política de frotas.

O gestor também precisa entender a importância do motorista para poder ensiná-la aos seus colaboradores

Jean coloca o exemplo de uma empresa onde trabalhou há alguns anos, onde os motoristas não preenchiam o checklist de papel. Simplesmente faziam um grande risco nas colunas em branco e entregavam ao gestor reclamando de seus veículos.

Isto acontecia pois eles não tinham a visão e entendimento de que o check ia se transformar em uma ordem de serviço e que o problema dele e de seu veículo seriam resolvidos.

Por isso, é preciso mostrar ao motorista o ciclo inteiro de um checklist, por exemplo, para ele entender que, ao realizar aquela inspeção e completar o check corretamente, o veículo dele será consertado com mais rapidez.

Ao mesmo tempo em que ele ajuda o gestor preenchendo os dados e coletando essas informações, ele se ajuda a ter um veículo mais eficiente que viaja sem problemas. Novamente, o gestor precisa reconhecer como o motorista é importante e mostrar isso ao próprio motorista.

Inclusive, para trazer a tão desejada e buscada redução de custos. Ao mostrar para o motorista que a ociosidade do motor gera custos e pode prejudicar o veículo, o motorista entende que não pode deixar o motor ligado com o veículo parado, e assim por diante.

Reforçamos toda essa questão com a fala de Júlio César:

“Enquanto o gestor não virar a chavinha e não entender que os motoristas precisam estar ali pensando igual ele e participando da gestão, não vai funcionar. “

É preciso dar liberdade para que o motorista responda aos ensinamentos

Na questão da roteirização, por exemplo, é o motorista quem vive a estrada. Então o gestor pode contratar a ferramenta mais avançada do mercado para criar novas rotas, mas o motorista ainda precisa ter o papel de revisar, analisar como estava em sua última viagem e indicar se realmente é o melhor caminho.

Outra questão, a inspeção de veículos, inicia no motorista, mas a partir do momento que o checklist é finalizado e a ordem de serviço aberta, a responsabilidade não é mais dele. 

Embora o caminhão dele vá ficar prejudicado, quem assume a responsabilidade em seguida é a equipe de manutenção e, também, o próprio gestor da frota. Isto é, no sentido de estar por dentro das tarefas e cobrar os problemas que não estão sendo resolvidos.

Por tudo isso combinado, é que o gestor precisa tanto trazer os treinamentos necessários, mas também escutar o que o motorista tem a dizer.

Precisamos diferenciar ferramentas realmente úteis de ferramentas pouco relevantes

Alguns gestores tentam resolver todos os seus problemas ao adquirir ferramentas e mais ferramentas. Mas, a verdade é que você pode ter mil e uma ferramentas e ainda ter problemas na gestão porque os seus motoristas (e mesmo demais funcionários) também precisam participar e colaborar.

Mais vale ter uma ferramenta que coleta as principais informações do que um sistema extremamente minucioso que pode acabar atrapalhando a coleta e leitura dos dados mais importantes.

Ou seja, precisamos conhecer primeiro as necessidades da frota e o que é realmente necessário controlar com maior precisão para depois descobrir as ferramentas mais adequadas.

Julio coloca o exemplo do monitoramento, por exemplo, das freadas bruscas. Por que ter esse controle? Bem mais interessante é controlar e calcular a média de consumo de combustível por quilômetro, por exemplo. Essa, sim, é uma meta que deve ser imposta mensalmente e trabalhada com cada motorista.

O sistema de rastreamento veicular

O motorista precisa entender que o sistema de rastreamento veicular é uma ferramenta que traz segurança, ajuda na roteirização eficiente, faz ele perder menos tempo no trânsito, e assim por diante.

Enquanto o gestor acompanha vários dados no sistema, o motorista precisa pensar que, ao ter o melhor comportamento em trânsito e cumprir com suas responsabilidades, ele pode ser premiado e receber bonificações por isso.

A Contele Rastreadores é uma especialista no assunto, cujo CEO é o nosso próprio convidado, Júlio César. No vídeo da nossa live, que está disponível no canal do Prolog no YouTube, você pode ver ele falando mais sobre o assunto e até mesmo sobre o sistema da Contele.

Como bônus, ao assistir a live você recebe um desconto especial para começar a utilizar o sistema de rastreamento veicular deles. Confira o vídeo completo:

Autor

Jade Zart

Há mais de 6 anos na área de marketing, hoje coordena o time da Prolog e está sempre antenada nas principais novidades e inovações do setor logístico.

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