A live da semana foi, novamente, em parceria com Júlio César, da Contele Rastreadores e o tema foi um de nossa especialidade: a gestão de pneus na era dos dados.
O CEO do Prolog, como de costume, tomou a frente e levou informações preciosas para gestores que querem produtividade, eficiência e alto nível em sua gestão. Confira os tópicos abordados e as principais conclusões em cada momento.
Como funciona a análise de dados
Normalmente conhecida por ser feita em empresas bigtechs, empresas com foco em tecnologia, a análise de dados não é exclusiva destas. Grandes nomes como Amazon, Google e Netflix estão a todo momento coletando nossos dados.
Recebemos anúncios e ofertas de produtos “escolhidos a dedo” através da análise de nosso comportamento online, pesquisas que fazemos e interesse que demonstramos.
Na mesma linha, a Netflix nos recomenda filmes e séries de acordo com aquilo que já assistimos e gostamos.
O processo de análise de dados se dá por 3 passos “simples” em um ciclo:
COLETA → PROCESSAMENTO → EXPLORAÇÃO
Em nosso próprio dia a dia realizamos esse processo. Por exemplo, ao comprar uma TV, passamos pelas 3 etapas:
- Coleta: Pesquisamos os modelos disponíveis.
- Processamento: consideramos os dados encontrados no passo 1 relacionando com nossas necessidades reais.
- Exploração: com um “encontro” entre os dados e necessidades, tomamos a decisão correta para a escolha da TV perfeita.
A análise de dados na gestão de pneus
Na gestão de pneus, a análise de dados pode responder perguntas muito importantes. Como: qual a melhor marca de pneus comprar? Qual a pressão correta dos pneus?
Essas perguntas têm respostas variáveis de uma empresa a outra, mas mesmo na mesma empresa, diferentes veículos pedem diferentes marcas de pneus. Assim como diferentes estradas tem pneus mais adequados e assim por diante.
A melhor maneira de responder essas questões é sabendo:
Quais dados coletar
Informações diversas que possam dar respostas sobre aquilo com o que você trabalha. No caso da gestão de pneus, você precisa ter os dados técnicos destes, encontrados na carcaça. São eles, primariamente, marca, modelo e dimensão.
Depois, também é necessário ter informações periódicas da profundidade da borracha. Incluindo a data, motorista responsável pela coleta, número de fogo do pneu inspecionado e profundidade dos sulcos no momento da inspeção.
Informações periódicas da pressão são complementares para analisar o desgaste dos pneus e entender qual a pressão ideal que garante um desgaste mínimo e regular.
A ideia geral é ter informação o suficiente para fazer a etapa de processamento e começar a encontrar suas respostas. Por exemplo, quantos km e quantos dias o pneu vai durar.
Como coletá-los
Quanto mais precisa a ferramenta, melhor a informação extraída. Dá para fazer com paquímetro, por exemplo, mas, de preferência, usar o digital pela precisão comentada.
O próprio sistema Prolog facilita a coleta com o aferidor de produção própria e entrega dados (e relatórios) automatizados.
O que acontece de diferente em um paquímetro digital e a ferramenta do Prolog é que o primeiro não entrega a mesma produtividade.
Como processar e usar os dados com eficiência
Tem diversas ferramentas disponíveis hoje para essa tarefa, como as planilhas do Excel e do Google, o power BI, o metabase e muitos outros. Também temos, é claro, o sistema de gestão de pneus Prolog, focado exclusivamente nos dados de pneus.
Enquanto as demais ferramentas são mais manuais, o Prolog automatiza praticamente todas as etapas.
O que você ganha explorando os dados
Você ganha MUITO com o explorar de dados na gestão de pneus, como:
- Redução no consumo de combustível;
- Redução no custo geral dos pneus;
- Aumento na vida útil dos pneus;
- Aumento no índice de recapabilidade;
- Redução de manutenções corretivas;
- Confiança na tomada de decisão;
- Segurança.
Dúvidas gerais
Precisa de laboratório para análise de desempenho de pneus na empresa?
Não, não é necessário. Claro, se a empresa tiver porte e capacidade para isso, poderá ser implementado.
Porém, o mais importante é que o gestor busque capacitação e aprenda a coletar e analisar dados para poder alcançar os objetivos de economia e aumento na durabilidade das peças.
Tem planilha para controle de pneus?
Tem sim! Mas, será que vale a pena? Pois, você pode acabar reunindo muitas informações na sua planilha e não ter a eficiência de uma análise facilitada dos dados.
É preciso que o usuário da planilha tenha expertise no uso de planilhas para conseguir fazer uma gestão de alto nível com esse meio.
No fim, vale a pena para quem ainda não tem nenhuma forma de controle e precisa começar.
Dá para tirar o pneu [da operação] na hora certa da recapagem?
Sim, ao cuidar bem e manter um nível de desgaste em toda a banda de rodagem, é possível fazer o pneu chegar a diversas recapagens.
O que queremos evitar a todo custo é a perda precoce do pneu pela fadiga da carcaça, não se pode perder pneu de primeira vida — é o mais desperdício, economicamente falando, da frota. Afinal, o custo de um pneu hoje dá, em média, o mesmo valor de 5 recapagens.
Por consequência, os cuidados que realizar para evitar a perda antecipada, aumentam a possibilidade de recapagem.
Confira mais perguntas assistindo ao vídeo completo da transmissão!
Próximos passos (o que fazer com essas informações)
Ao final da live, Jean Zart, especialista em tecnologias para gestão de frotas e CEO do Prolog, te dá algumas dicas para utilizar o que você aprendeu na live e aplicar na sua frota. Resumidamente:
- Organizar a sua base de dados (seja planilha ou sistema);
- Entender onde estão suas principais dores (se é na perda de pneus, no consumo de combustível, etc.);
- Estruturar ainda melhor o seu ciclo de coleta, processamento e exploração dos dados.
