Em abril de 2024, iniciou-se uma fase de testes de caminhões elétricos pesados em estradas públicas no Brasil, expandindo os testes que, desde 2022, ocorriam fora das rodovias.
Atualmente, dez veículos operam em regime experimental, focados em zonas urbanas e no transporte intermunicipal de curtas e médias distâncias. Essa fase é essencial para entender as necessidades de adaptação das infraestruturas e práticas operacionais.
Adrualdo Catão, secretário da Senatran, destaca que além da eletricidade, o peso total dos caminhões é crucial na análise para implementar uma regulamentação correta. Com estudos específicos envolvendo telemetria, autorizações especiais e rotas determinadas, busca-se garantir a segurança na implementação.
A Volvo, como uma das líderes na fabricação desses veículos no Brasil, contribui com caminhões que possuem três motores elétricos e até seis baterias, oferecendo 540 kWh de capacidade e autonomia de até 300 km.
Assim como muitas outras empresas estão buscando reduzir seu impacto ambiental, uma das principais metas da fabricante é a redução de 50% nas emissões de CO2 até 2030 e a eliminação total até 2040, já com quase 5 mil caminhões elétricos em operação global.
A longo prazo, com todas as certificações, os caminhões modelo FM poderão ser utilizados para transportar uma ampla variedade de produtos, como industrializados, refrigerados, alimentos, bebidas e hortifrutigranjeiros, adaptáveis com baú ou sider em carretas de dois ou três eixos.
Emerson Bastos, especialista em gestão de frotas e transportes da Prolog, ressalta a importância dos caminhões elétricos na transformação do setor:
“Os testes com caminhões elétricos pesados representam um importante avanço para as operações logísticas. Além de reduzirem emissões, esses veículos geram mais conforto aos motoristas e contribuem para objetivos maiores e até globais de sustentabilidade. Qualquer empresa buscando se destacar no mercado hoje em dia precisa considerar a inclusão de caminhões elétricos em suas operações. “, afirma.
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