Glossário de pneus: termos mais usados sobre o ativo [parte 2]

Conheça os principais termos usados na gestão de pneus de uma transportadora. Clique para ler a parte 2 do conteúdo..
Conheça mais termos do glossário de pneus para a sua frota.

Atuar com a gestão de pneus exige conhecer mais sobre esses ativos, desde sua produção até o seu descarte.

Mas, há muitos termos e alguns acabam não sendo usados com tanta frequência, o que pode gerar o esquecimento do significado deles. Para trazer mais praticidade nesta rotina da operação, preparamos o glossário de pneus.

Trata-se de um conteúdo que pode se tornar uma ferramenta de consulta para todos os colaboradores da operação. Se você ainda não conferiu a parte 1, veja ela aqui. E, a seguir, continue usando o glossário de pneus onde explicamos os seguintes termos:

Pneu sem câmara de ar

O pneu sem câmara de ar é um tipo de pneu que possui, no seu interior, uma borracha que garante a retenção de ar, principalmente em caso de furos na banda de rodagem. Sua maior vantagem é a perda de pressão lenta, sendo a necessidade de calibrar os pneus menor que a de outros modelos.

Apesar disso, ele só funciona com aros específicos e válvulas adequadas, sendo apenas recomendado para veículos leves.

Resistência ao rolamento

De forma simples, a resistência ao rolamento é a força que o pneu recebe ao rodar em algum tipo de solo. 

É uma característica importante de observar antes de comprar um pneu, pois quanto maior sua resistência, maior é, também, o consumo de combustível em uma rota realizada com este modelo.

E como é definida essa resistência? Fatores como o diâmetro da peça, superfície rodada e pressão utilizada podem impactar nisto.

Contudo, já é um elemento indicado na etiqueta INMETRO na hora da compra.

Indicador de desgaste

O indicador de desgaste do pneu serve para mostrar quando a profundidade dos sulcos na banda de rodagem chegam a um limite mínimo. Ele é uma elevação nos pneus que se encontra dentro e no fundo dos sulcos. 

Quando essa elevação desaparece, significa que o pneu chegou ao seu limite e deve ser substituído imediatamente.

Válvula

A válvula é um dispositivo em formato cilíndrico, responsável pela entrada e saída de ar do pneu.

Quando usada para o enchimento, a mola interna bloqueia a saída e evita que o fluxo de ar transite pelo sistema. 

Por outro lado, quando é preciso realizar o esvaziamento do pneu, deve-se encaixar a mangueira, configurada para a pressão desejada, na válvula e esperar que ela permita o ar ser retirado.

Aquaplanagem

O fenômeno da aquaplanagem acontece quando o veículo perde o contato com o solo devido ao piso molhado. Isso ocorre, principalmente, devido ao desgaste excessivo do pneu, podendo causar acidentes graves.

Porém, pode acontecer mesmo com os pneus em boas condições, quando estes não são aptos a enfrentar uma pista encharcada. Afinal, apenas alguns tipos de pneus possuem um nível de aderência suficiente para este propósito.

Assim como a resistência de rolamento, esta informação consta na etiqueta INMETRO e é descrita como “aderência em pista molhada” — sendo aquele classificado como “A” o pneu de melhor desempenho nesta característica.

Pneu runflat

Esse modelo de pneu tem suas estruturas reforçadas para continuar rodando mesmo em caso de furos ou rasgos. Dependendo do modelo, ele pode rodar por até 80 km a uma velocidade média de 80 km/h. 

Sua principal função é preservar o máximo possível a dirigibilidade, evitando acidentes na estrada. 

Nem todos os veículos podem usar este tipo de pneu, portanto, você deve sempre avaliar a compra e montagem do ativo em uma borracharia ou oficina antes de começar a usar.

Distância de travagem

Esta representa a distância percorrida desde o momento em que o pedal do travão é acionado até o veículo parar completamente. 

Entender a distância de travagem é importante para identificar quando o pneu está com um desgaste excessivo. 

Isto porque, quando o veículo demora mais a responder o comando de freio, significa que o pneu não está conseguindo ter atrito o suficiente para fazer o veículo parar. Desta forma, é necessário avaliar a troca e recapagem ou descarte deste pneu.

Quilometragem

Como pode imaginar, trata-se da quantidade de quilômetros que um veículo percorreu em sua vida útil. O número é medido por um instrumento chamado hodômetro, localizado no painel, próximo ao volante.

Geralmente, serve para indicar o estado de conservação do veículo, também sendo um fator identificador de alguns tipos de serviço da manutenção preventiva — que afetam também os pneus.

O balanceamento de caminhão, por exemplo, deve acontecer a cada 10 mil km rodados. Caso contrário, pode causar uma direção instável e gerar um desgaste irregular nos pneus.

Portanto, realizar o controle de quilometragem e saber quando atingiu esta marca é uma etapa importante para melhorar a durabilidade e desempenho dos veículos e seus ativos.

CPK do pneu

CPK é a sigla que representa “Custo por Quilômetro Rodado” e, neste caso, se refere ao custo percorrido por KM dos pneus. 

O cálculo é realizado considerando os custos envolvidos para o deslocamento e o total de quilometragem rodada. Após passar por serviços de manutenção, como a recapagem, este valor também é incluído na conta.

Embora seja um cálculo que muitas frotas deixam de realizar, ele é essencial para descobrir os pneus de melhor custo-benefício em uma operação de transporte. Assim, gerando compras mais inteligentes e economia tanto a curto quanto a longo prazo.

Recapagem

A recapagem funciona de um modo bastante simples: uma nova banda de rodagem é aplicada no pneu usado, cobrindo toda a sua carcaça. Para isso acontecer, a banda de rodagem antiga é raspada e então trocada pela nova.

Além disso, o processo de recapagem só é possível quando a carcaça do pneu ainda está em boas condições e não sofreu fadiga.

Recauchutagem

A recauchutagem é um procedimento de reforma dos pneus que reaproveita a carcaça de um pneu estragado. Normalmente, quando o pneu sofre danos excessivos e recebe uma recusa de recape, é então adotada a recauchutagem como solução.

O processo é praticamente uma reconstrução do pneu, consistindo na aplicação de borracha não vulcanizada ao longo de toda a banda de rodagem e, também, nos ombros do ativo.

Sistema de gestão de pneus

A gestão de pneus aborda os vários cuidados para aumentar a vida útil do pneu. Portanto, ele tem como objetivo facilitar e otimizar a operação da frota para alcançar maior produtividade e qualidade na rotina.

Além de promover economia e segurança nas rotas diárias, com os pneus rodando nas melhores condições possíveis.

Dentro de um sistema como este, você encontra as funcionalidades de:

  • Movimentação de pneus;
  • Controle de inventário;
  • Relatórios automatizados;
  • Análise do nível de desgaste dos ativos;
  • Causas prováveis e soluções para os pneus desgastados;
  • Cálculo CPK do pneu automatizado;
  • Cadastro de todas as placas e ativos.

Em alguns casos, como ao adquirir a solução Prolog, você ainda recebe o aferidor eletrônico, uma ferramenta para agilizar a inspeção de pneus e realizar a coleta automática (e precisa) dos dados de pressão e profundidade dos sulcos.

Aferidor de pneus

O aferidor de pneus é um aparelho que consiste em medir a calibragem de pneu para acompanhar a pressão. Ou seja, a partir dele o condutor pode verificar se a pressão está baixa ou alta e, assim, tomar as devidas providências.

Também serve para acompanhar a profundidade dos sulcos de cada pneu do veículo, realizando a medição destes.

O aparelho pode tanto ser manual quanto digital. No primeiro modelo, a leitura é feita pelo próprio inspetor, seja o motorista ou o gestor de pneus, após inserir a ferramenta nos sulcos do pneu. Para medir a pressão, é preciso ter um manômetro manual também.

Já com a opção digital, o mesmo aparelho pode ser adaptado com a mangueira para medição de pressão. E, neste caso, a leitura dos dados é feita automaticamente, sendo os dados enviados diretamente para um sistema de gestão de pneus.

E sabia que ainda tem muito mais que você pode aprender sobre os pneus? 
Comece lendo mais sobre a história deles, temos um material totalmente gratuito sobre este assunto — confira ele aqui e faça seu download sem custos.

Autor

Luiz Felipe

Co-fundador e CTO da Prolog, desde 2016 se dedica à Prolog, onde além da tecnologia, já colocou um pé no marketing e nas vendas, constantemente buscando novos conhecimentos para trazer excelência à Prolog e seu time.

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O conteúdo que você já gosta e acompanha sobre o universo da gestão de frotas também está em vídeos publicados semanalmente e lives exclusivas com convidados.

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